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PCC atua em garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomai, diz relatório

MPF apresentou à Justiça Federal novo pedido para obrigar a União a retomar ações de proteção na terra indígena
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(Foto: Hutukara/Facebook)

Boa Vista (RR) – O “Relatório Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil – dados de 2020” publicado nesta segunda-feira (11) denuncia a presença forte da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) dentro do território indígena do povo Yanomami.

O avanço da facção criminosa dentro da terra indígena preocupa ainda mais os moradores que além das violências já existentes com o garimpo, precisam se defender de outro tipo de invasores e a proliferação de drogas entre os indígenas.

O documento, que relata diversas situações de violência causada por garimpeiros mostra que os criminosos do PCC se apossaram da atividade ilegal na Comunidade Palimiu, em Roraima. O relatório apresenta uma cronologia até 2021, com o avanço da atividade na localidade.

Segundo dados extraídos do relatório, em 2021 o garimpo ilegal avançou 46% em comparação com 2020. No ano passado, já havia sido registrado um salto de 30% em relação ao período anterior. De 2016 a 2020, o garimpo na TIY cresceu nada menos que 3.350%, segundo

Segundo dados extraídos do relatório, em 2021 o garimpo ilegal avançou 46% em comparação com 2020. No ano passado, já havia sido registrado um salto de 30% em relação ao período anterior. De 2016 a 2020, o garimpo na TIY cresceu nada menos que 3.350%, ressalta o estudo da Associação Yanomami Hutukara.

Após a divulgação do relatório da Hutukara Associação Yanomami (HAY), que dencuncia ação de garipeiros, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou à Justiça Federal novo pedido para obrigar a União a retomar ações de proteção e operações policiais contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

O relatório revela que garipeiros exigem sexo com meninas e mulheres indígenas em troca de comida. Segundo o documento publicado no site do Conselho Indigenista Misssionário (CIMI), os garipeiros embriagam as mulheres para cometer o abuso.

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