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Perícia aponta que homem negro morto por PM não tentou tomar arma de policial

Policial que disparou os tiros contra Marcos alegou disparou contra o homem que teria tentado tomar a arma do oficial
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(Foto: Reprodução)

Contagem (BH) – Apuração feita pela perícia criminal, realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais, prova que o homem negro de 29 anos baleado por um policial militar em Contagem (MG), não tentou tomar a arma do agente antes do disparo.

O documento foi finalizado na noite desta quarta-feira (17), um mês após a morte de Marcos Vinícius Vieira Couto, que tinha 29 anos. O policial militar que disparou o tiro contra Marcos alegou que o homem teria tentado tomar a arma do oficial em um momento de distração, o que teria motivado a reação do agente.

Contudo, a investigação feita pela perícia comprova que a situação não ocorreu. A PCMG analisou gravações feitas por familiares no momento do ato. A apuração mostra que o homem, de fato, resistiu à abordagem, mas não tentou tomar a arma do PM.

“As imagens gravadas mostraram o homem que foi puxado pelo policial militar resistindo à abordagem policial. Porém, em nenhum momento as imagens mostraram o referido homem tentando tomar a arma do policial”, consta no documento.

O laudo foi recebido pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que investiga o caso. O policial acusado pelo homicídio será ouvido pelas autoridades, nesta semana.

Sobre o caso

Durante uma abordagem policial em Contagem, Marcos Vinícius Vieira Couto, de 29 anos, foi morto com três tiros, na noite do dia 16 de julho. Segundo os familiares da vítima — que gravaram a cena —, os militares teriam recebido uma denúncia de que o jovem estaria armado em uma festa.

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