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Pesquisa mostra que empresas brasileiras ainda resistem em contratar homossexuais

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Uma pesquisa realizada pela Elancers, especialista na produção e análise de sistemas de recrutamento e seleção, com 10 mil empresas, mostra que 1 em cada 5 não contrataria homossexuais para determinados cargos.

Cerca de 1,5 mil responderam à pesquisa on-line, envolvendo 2.075 recrutadores. Os profissionais ouvidos são essencialmente mulheres — 75% do total, e 44% têm idade entre 26 e 35 anos.

De acordo com o presidente da Elancers, Cezar Tegon, a pesquisa contrasta com outras realizadas nos Estados Unidos, onde os homossexuais têm 40% menos chance de serem chamados para uma entrevista.

Cezar Tegon disse, ainda, que embora a legislação brasileira proíba as empresas de dizerem que determinada vaga é para homem ou mulher, o que poderia caracterizar uma discriminação de gênero, o fato é que algumas empresas estão sim preocupadas com a sexualidade de seus empregados.

“O cenário em que 11% dizem que não contratariam homossexuais para determinados cargos, eles se referem essencialmente a cargos executivos que, via de regra, representam a empresa em público”, disse o presidente da Elancers.

Necessidade

Levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstram a necessidade de mais políticas públicas para promover igualdade de raça e gênero, por exemplo.

Em média, os brancos têm os maiores salários, sofrem menos com o desemprego e são maioria entre os que frequentam o ensino superior, segundo aponta estudo. Indicadores socioeconômicos da população preta e parda, assim como os dos indígenas, das mulheres e dos gays, são menores.

Da redação

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