A Polícia Federal (PF) analisou mensagens encontradas no celular do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com dinheiro na cueca, no último dia 15 de outubro, e de acordo com os investigadores Chico liderava o esquema que desviava recursos da pandemia destinados ao estado de Roraima.
O relatório emitido pela PF aponta o senador como se fosse uma espécie de “gestor paralelo” da Secretaria de Saúde de Roraima, cobrando a liberação do dinheiro de emendas parlamentares para o pagamento a empresas investigadas no esquema.
Um dos contratos investigados era para o fornecimento de álcool em gel para esterilização contra o coronavírus. Segundo a PF, Chico Rodrigues questiona o funcionário responsável pela liberação do dinheiro. No dia 29 de fevereiro, Chico Rodrigues questiona Francisvaldo sobre o pagamento de “Gilce”: “Você adiantou o pagamento da Gilce/18: serviços?”.
Segundo a PF, “tudo indica que o senador estaria cobrando o pagamento da empresa Haiplan Construções Comércio e Serviços Ltda tendo em vista que um dos sócios da empresa é Júlio Rodrigues Ferreira, marido de Gilce de Olliveira Pinto”.
A defesa do senador divulgou nota na qual afirmou que Chico Rodrigues jamais interferiu indevidamente em prol de interesses privados nos contratos do estado de Roraima.
STF
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), levantou nesta quarta-feira (21) o sigilo do inquérito que investiga o senador e ex-vice-líder do governo Chico Rodrigues (DEM-RR).
Com informações G1
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