Brasil – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) deverá mandar bloquear nos próximos dias os R$ 17,2 milhões recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, via Pix entre janeiro e julho deste ano.
Segundo a revista Istoé, a Polícia Federal (PF) já teria um pedido de bloqueio dos valores a ser encaminhado ao ministro, que deve atender a solicitação e congelar a quantia milionária. A suspeita é que o ex-presidente esteja ocultando uma suposta lavagem de dinheiro através de depósitos via Pix.
O relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que identificou as transações. De acordo com o órgão, os depósitos podem estar ligados a uma campanha de arrecadação de recursos financeiros, pedindo dinheiro aos seus apoiadores.
De acordo com a revista, investigadores da PF querem rastrear cada depósito e identificar os CPFs, e descobrir se as movimentações não se tratam de uma forma utilizada por Bolsonaro para ocultar o suposto esquema de lavagem de dinheiro.
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou que tenha usado parte dos R$ 17 milhões que arrecadou de eleitores via Pix para fazer repasses à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e outros parentes. A arrecadação fez parte de uma campanha para ajudar o ex-presidente a quitar multas com o estado de São Paulo.
A explicação de Bolsonaro foi feita por meio de suas redes sociais após a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, mostrar que o Conselho de Controle da Atividade Financeira (Coaf) apontou que Bolsonaro mandou R$ 56 mil a Michele, R$ 77 mil à Leda Maria Marques Crivelatti, síndica do condomínio onde vive o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), um de seus filhos, R$ 12 mil ao tenente do Exército Osmar Crivelatti e R$ 14 mil à lotérica Jonatan e Felix, de Eldorado, interior de São Paulo.
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