A Procuradoria-Geral da República (PGR) arquivou a apuração sobre uma possível prevaricação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e do presidente Jair Bolsonaro sobre a vacinação infantil contra a Covid-19. A PGR foi cobrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na figura da ministra Rosa Weber.
Em dezembro de 2021, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a vacinação de crianças de 5 a 11 anos. Mesmo assim, a imunização só começou em janeiro deste ano.
Durante esse período, Bolsonaro questionou a necessidade e eficácia da vacinação, e ameaçou divulgar os nomes dos diretores da Anvisa que liberaram a vacinação para crianças. Enquanto Bolsonaro tentava levantar suspeitas, Queiroga tentou limitar a imunização a uma receita médica mais assinatura dos pais.
O Supremo recebeu, então, o pedido de investigação feito pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), deputada Tabata Amaral (PSB-SP) e pelo então secretário da Educação da cidade do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha.
No entanto, a vice-procuradora geral, Lindôra Araújo, avaliou que não foi cometido crime de prevaricação por Queiroga nem por Bolsonaro.
Segundo a Procuradoria, os 20 dias entre a aprovação e o começo da aplicação do imunizante estão “em consonância com o tempo médio de aprovação mundial”. Ainda, Lindôra disse não haver vindícios suficientes para a abertura de um inquérito formal.
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