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PGR pede inclusão de Bolsonaro em inquérito sobre ataques terroristas

Ex-presidente publicou vídeo questionando resultado das eleições
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(Foto: © Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

Agência Brasil – A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta sexta-feira (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a inclusão do ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que apura autoria intelectual dos atos antidemocráticos ocorridos no domingo (8).

Na petição, a procuradoria argumenta que Bolsonaro teria feito a incitação pública ao crime ao publicar um vídeo nas redes sociais, no dia 10 de janeiro, que tinha como tema o questionamento da regularidade das eleições de 2022. 

No entendimento do subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, a conduta deve ser apurada por ter ocorrido após os atos contra a sede dos Três Poderes.

O inquérito que pretende investigar os autores intelectuais dos atos antidemocráticos foi solicitado ontem (13) ao STF pela procuradoria. 

A PGR adotou como linha de investigação a apuração das condutas “omissiva e comissiva” dos investigados. Segundo o órgão, a medida vai permitir agilidade no processo, que também vai levar em conta postagens feitas nas redes sociais por pessoas que participaram dos atos.

Outra notícia: PF encontra documento na casa de ex-ministro de Bolsonaro para mudar resultado da eleição

Brasil – Uma minuta (proposta) de decreto para o ex-presidente Jair Bolsonaro instaurar estado de defesa na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foi encotrada pela Polícia Federal na residência de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF, durante busca e apreensão.

O documento foi encontrado no armário da casa do ex-ministro na última terça-feira (10). A intenção, segundo o texto, era reverter o resultado da eleição que teve como Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vitorioso. A medida seria inconstitucional.

Declaração de Anderson Torres

Agência Brasil – Pelas redes sociais, Anderson Torres declarou que o documento apreendido pela Policia Federal (PF) em sua casa foi “vazado fora do contexto”.

Torres foi alvo de um mandado de busca e apreensão e de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), depois que a PF apontou omissão e conivência das autoridades de segurança do Governo do Distrito Federal (DF) no controle de atos antidemocráticos em Brasília, no domingo (8).

Ao deixar o Ministério da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, ele se tornou Secretário de Segurança Pública do DF, mas foi exonerado após os protestos, que terminaram com a invasão e depredação do Congresso, do STF e do Palácio do Planalto.

Pelas redes sociais, Anderson Torres explicou que ministros recebem documentos, sugestões e propostas “dos mais diversos tipos”. Segundo ele, a minuta estaria em uma pilha de documentos que seriam descartadas.

“O citado documento foi apanhado quando eu não estava lá e vazado fora de contexto, ajudando a alimentar narrativas falaciosas contra mim. Fomos o primeiro ministério a entregar os relatórios de gestão para a transição. Respeito a democracia brasileira. Tenho minha consciência tranquila quanto à minha atuação como ministro”, declarou.

Anderson Torres está nos Estados Unidos em férias. Segundo seu advogado, ele voltará ao Brasil “logo que possível”.

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