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Pistoleiro que matou sargento a mando de empresários em Manaus tem prisão preventiva decretada

Silas Ferreira da Silva, de 26 anos, confessou a autoria do crime e estava em prisão temporária por conta das investigações
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Silas Ferreira da Silva teria recebido R$ 65 mil de casal para executar militar (Foto: Reprodução)
Silas Ferreira da Silva teria recebido R$ 65 mil de casal para executar militar - Foto: Reprodução

Manaus (AM) – A Justiça do Amazonas decretou a prisão preventiva de Silas Ferreira da Silva, de 26 anos, acusado de assassinato do sargento do exército Lucas Ramon, ocorrido no dia 1º de setembro deste ano. A decisão foi tomada na última segunda-feira (13), após audiência de custódia.

O pistoleiro foi preso no dia 22 de novembro, no bairro Colônia Antônio Aleixo, Zona Leste de Manaus. Na época, os pais de Lucas Guimarães haviam anunciado uma recompensa de R$ 40 mil para quem apontasse o paradeiro do suspeito.

De acordo com informações da Polícia Civil, em depoimento, o homem confessou a autoria do crime e estava em prisão temporária por conta das investigações. Após o interrogatório, ele passou por audiência de custódia, quando teve a prisão preventiva decretada.

As investigações seguem em andamento e em segredo de Justiça.

O caso
O crime contra Lucas Guimarães aconteceu em 1º de setembro deste ano. Na ocasião, Lucas foi alvejado por três tiros na cabeça no momento em que fechava uma cafeteria o qual era proprietário, no bairro Praça 14. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

Ao investigar o caso, a titular a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Marna de Miranda, informou que se tratava de um crime passional, pois o sargento teria um caso com Jordana, uma das empresárias de uma rede de supermercados de Manaus.

No dia 21 de setembro, uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão foram realizados na casa de Joabson e Jordana, além de unidades do grupo Vitória Supermercados.

No mesmo dia, Joabson e Jordana chegaram a ser considerados foragidos pela polícia por algumas horas. Porém, no mesmo dia, eles se entregaram à polícia, fizeram exames de corpo de delito e seguiram para o presídio. No dia da prisão, a defesa do casal alegou inocência.

A defesa de Jordana Freire havia entrado com cinco pedidos de Habeas Corpus na Justiça. O primeiro foi no dia 14 de outubro. O segundo pedido foi feito no dia 26 e foi negado. O terceiro pedido de habeas corpus feito pela defesa de Jordana foi impetrado no dia 2 de novembro, mas não foi analisado pois havia um pedido feito pela defesa da investigada que não podia ser analisado em sede de plantão judicial.

Já a defesa de Joabson Agostinho Gomes fez dois pedidos de habeas corpus. O primeiro foi no dia 14 de outubro e o segundo também no dia 2 de novembro. O último foi negado pelo desembargador Yedo Simões, que determinou a redistribuição do pedido para as câmaras criminais.

No dia 10 de novembro, o casal de empresários foram soltos após Justiça conceder habeas corpus.

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