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Pita Taufatofua: ‘besuntado de Tonga’ pede ajuda ao seu país e revela não ter notícias do pai

'Estou torcendo e rezando para que meu pai esteja bem', diz o atleta olímpico, que também é embaixador do Unicef
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Malia Paseka e Pita Taufatofua, o 'besuntado de Tonga', levam a bandeira do país da Oceania durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão — Foto: Stefan Wermuth/Reuters

Pita Taufatofua, atleta olímpico que é mais conhecido como ‘besuntado de Tonga’, afirmou à agência de notícias France Presse que não tem informações do pai desde a erupção do vulcão submarino que atingiu seu país no sábado (15).

“Estou torcendo e rezando para que meu pai esteja bem”, disse Taufatofua, que competiu nos Jogos Olímpicos do Rio e de Tóquio e nos Jogos de Inverno de 2018 e também é embaixador do Unicef (Fundo para Crianças das Nações Unidas) para o Pacífico desde 2018.

O governo de Tonga confirmou a morte de três pessoas até o momento: Angela Glover, uma britânica de 50 anos que cuidava de uma ONG de proteção animal; uma mulher de 65 anos na ilha da Manga; e um homem de 49 anos na ilha de Nomuka.

O governo informou também que todas as casas foram destruídas na ilha da Manga, só sobraram duas casas na ilha Fonoifua e a ilha Nomuka teve “danos extensivos” devido à erupção.

A atividade do vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha’Apai gerou um tsunami que atingiu até o Alasca e causou duas mortes no Peru, do outro lado do Oceano Pacífico: duas mulheres que se afogaram no norte do país.

Taufatofua conversou com a France Presse a partir de Brisbane, na Austrália. Tonga é um arquipélago na Oceania, a leste da Austrália, que tem cerca de 100 mil habitantes e é formado por 176 ilhas no Pacífico Sul (veja no mapa abaixo).

A principal ilha é Tongatapu, onde fica a capital Nuku’alofa, que tem cerca de 23 mil habitantes.

O atleta disse que seu pai viajou para Tongatapu dias antes da erupção do vulcão. “Ele tinha acabado de ser nomeado governador de Ha’Apai, então teve que retornar a Tongatapu para a abertura do Parlamento”, disse Taufatofua, que também pediu ajuda ao seu país.

O atleta disse que uma enorme nuvem de cinzas do vulcão impediu o retorno de seu pai a Ha’Apai e que ele estava protegendo a casa à beira-mar da família, em Tongatapu, quando o tsunami ocorreu.

Taufatofua também não consegue falar com seu pai porque a comunicação de Tonga foi prejudicada pela erupção, pois o cabo submarino que conecta o país ao resto do mundo foi danificado.

Ele tem publicado fotos e informações sobre os impactos causados pela erupção e criou uma campanha para arrecadar dinheiro. Até as 14h desta terça-feira (18), haviam sido arrecadados 389 mil dólares australianos (cerca de R$ 1,5 milhão na cotação atual).

O embaixador do Unicef também publicou uma foto em que comemora o envio de ajuda ao seu país: “Feliz em dizer que esta manhã fomos capazes de obter a primeira carga de suprimentos necessários”.

Com informações do G1

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