Pesquisar
Close this search box.
[views count="1" print="0"]

PL do Passaporte Digital de Imunização é arquivado na CMM

A PL com autoria do vereador e pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, Márcio Tavares (Republicanos) teria como objetivo criar um documento que ateste a vacinação contra o Covid-19
Especial Publicitário
Câmara de Manaus mantém suspensão do atendimento presencial até final de março
Câmara de Manaus mantém suspensão do atendimento presencial até final de março

Durante Sessão Plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM) nesta terça-feira (6), o Projeto de Lei (PL) que trata do Passaporte Digital de Imunização foi arquivado. A pauta gerou uma série de divergências entre os vereadores.

A PL com autoria do vereador e pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, Márcio Tavares (Republicanos) teria como objetivo criar um documento que ateste a vacinação contra o Covid-19.

Na época, o parlamentar argumetava que o passaporte poderia ser usado pelo poder público como forma de fiscalização das políticas públicas de controle sanitário e de acesso a espaços públicos e privados.

“O Passaporte Digital de Imunização poderá ser utilizado para autorizar a entrada em locais e eventos públicos, a utilização de meios de transporte coletivos, o ingresso em hotéis, cruzeiros, parques, reservas naturais entre outras possibilidades”, propôs o vereador.

Apesar da PL interessar alguns vereadores, em contrapartida alguns dos parlamentares preferiam arquivar a proposta do vereador Márcio.

Marcelo Serafim

O líder do prefeito David Almeida (Avante) na Câmara Municipal, Marcelo Serafim (PSB) afirmou que foi contra à PL na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) por ser inconstitucional.

“Meu parecer foi contrário na CCJ e a própria CCJ derrubou na constitucionalidade, alegando que o Projeto era inconstitucional”, afirmou Marcelo Serafim.

Em sequência, Marcelo disse que o vereador Bessa (SD) e o vereador Daniel Vasconcelos (PSC) também deram parecer ao contrário sobre o Projeto do vereador Márcio Tavares, alegando que este serviço já existe e que caso aprovado, geraria um custo desnecessário para o executivo.

“O sistema do ‘ConecteSUS’ ele já disponibiliza um certificado de vacinação digital da vacinação do Covid-19, então isso já existe dentro do sistema do ‘ConectSUS'(…) Aprovar esse projeto, geraria um custo desnecessário para o executivo, tendo em vista que o que se quer já existe”, finalizou Marcelo Serafim.

Wallace Oliveira

O vereador Wallace Oliveira (Pros) discordou do líder da prefeitura na CMM, alegando que as ferramentas disponíveis no aplicativo do SUS não tem eficácia.

“É possível tecnicamente criar o aplicativo sem custo relevante, utilizando o código do próprio ConecteSUS. O argumento de que iria contra o princípio da economicidade não é tão relevante porque é possível extrair esses dados do Governo Federal. Deveria passar ainda assim”, disse.

Diego Afonso

O vereador Diego Afonso (PSL) parabenizou o vereador Márcio Tavares (Republicanos) e falou que existem ferramentas boas na iniciativa privada para identificar quem se vacinou e que seria importante para a reabertura do comércio.

“Eu quero dar apenas uma sugestão, essa tecnologia eu tive acesso e acredito que deve ser valorizado por essa casa. O ‘Passaporte Imuniza’ dará um grande avanço para o nosso estado, e queria aqui parabenizar o vereador Márcio pela intenção de criar esse Projeto”, disse o parlamentar.

Apesar das divergências entre os vereadores, o presidente da Casa Legislativa seguiu o que estava estabelecido em pauta e arquivou o Projeto de Lei nº 227/2021.

Leia também: Homem é perseguido e morto com seis tiros no bairro Aparecida

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário