Manaus – O senador Plínio Valério (PSDB-AM) usou redes sociais para criticar os movimentos de esquerda e organizações não-governamentais (ONGs). Na ocasião, ele compartilhou uma matéria do site O Globo dizendo que grupos de pressão disputam influência na política de Biden para a Amazônia.
Plínio acredita que a esquerda e as ONGs querem a “retaliação” do governo brasileiro no que diz respeito às políticas ambientais.
“A esquerda e ONGs querem uma abordagem punitiva para retaliar o governo brasileiro, sem olhar o lado da sobrevivência e miséria. Já o grupo dos Dirigentes do Clima defende abordagem colaborativa para atender população que vive na região mais rica do Planeta, mas enfrenta os piores índices sociais”, disse.
Apesar da retórica agressiva do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) contra as declarações de Biden sobre a Amazônia – o brasileiro chegou a dizer que “quando acabar a saliva, tem que ter pólvora” – o governo brasileiro mostra a disposição para conversar.
“O Brasil está aberto a iniciar um diálogo de cooperação sobre os mais variados aspectos das questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável e à mudança do clima”, o embaixador do Brasil em Washington, Nestor Forster ao O Globo.
BR-319
Não é a primeira vez que Plínio Valério critica as ONGs. Durante entrevista ao site BNC no último sábado (6), o parlamentar disse que não vê nenhuma organização defendendo a rodovia federal BR-319.
“Não vejo agora como, não vejo moral, mesmo levando em conta a hipocrisia dessa gente. Eu não vejo como uma ONG internacional possa dizer que, nós amazonenses, não temos o direito de ver a BR-319 asfaltada”, comentou.
Segundo ele, a pauta em defesa da rodovia vai ficar mais forte no senado daqui para frente e tem apoio da bancada amazonense.
“Agora essa bandeira está mais forte do que nunca, a BR-319. E a cartilha nossa: a Zona Franca de Manaus. Vou continuar na Comissão de Assuntos Econômicos, eu e Omar (Aziz). Devemos continuar para estar lá vigilante e não deixar passar nada contra a nossa Zona Franca” ressalta.
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
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