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“Poderá faltar caixões daqui há 10 dias”, diz presidente da Associação de Funerárias

Número de sepultamentos cresceu rapidamente nos últimos dias na capital.
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Em matéria veiculada no jornal do Amazonas, da Rede Amazônica, uma informação gerou bastante preocupação entre os amazonenses: poderá faltar caixões em Manaus.

Somente nesta sexta-feira (24), 128 sepultamentos foram realizados na capital amazonense, no entanto não se sabe ao certo, se todos os óbitos foram em decorrência de covid-19. O fato é que o número de mortos em casa sem confirmação de diagnóstico também cresceu muito além do que as notificações apontam.

Os números de sepultamentos na última semana chegaram a 802 enterros realizados, o que dá em média 114,5 a cada 24 horas. Ainda segundo a Prefeitura de Manaus, a média de sepultamentos antes da pandemia de Covid-19 era de menos de 30 por dia, e o crescimento rápido pegou o setor funerário de surpresa.

De acordo com o presidente da Associação de Empresas Funerárias do Estado do Amazonas, Manuel Viana, já foram encomendadas 2 mil urnas. No entanto, como não há fábricas na região (apenas uma montadora que consegue fornecer de 15 a 20 unidades por dia), elas são compradas de estados como São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Até chegar ao destino, passam dias percorrendo estradas e rios. A previsão é de que cheguem somente no mês de junho.

“Com a média atual de mais de 100 óbitos por dia, em menos de um mês chegaremos aos 3 mil. Não temos estoque para isso. Não sei se o que temos hoje dá para mais 10 dias”, afirma Viana, revelando que a situação é mesmo crítica.

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