Manaus – Passados mais de nove meses das eleições de 2022, a polarização entre lulistas e bolsonaristas fica cada vez mais acentuadas e tem desencadeado grandes debates em todas as Casas Legislativas do país. Polarização esta, que pode ser percebida nesta terça-feira (22) na Câmara Municipal de Manaus (CMM) que aprovou uma moção de repúdio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a respeito de uma fala do líder da nação sobre a política antiarmamentista praticada desde o início da gestão e que vem sendo revista pelo Ministério da Justiça e Segurança.
Fato este, que fez os parlamentares aprovarem o repúdio à Lula, por 23 votos em favor da proposta que tem como autor o vereador bolsonarista Capitão Carpê Andrade (Republicanos). Já os votos contrários a moção, somaram quatro votos, sendo apenas os vereadores Marcelo Serafim (PSB), Glória Carratte (PL), Rosivaldo Cordovil e Sassá da Construção Civil (PT) se manifestarem para que a moção fosse derrubada.
Na discussão da propostas, tanto parlamentares a favor quanto os contras deram seus posicionamentos a respeito da moção de repúdio.
Polarização Lulistas x bolsonaristas
Marcelo Serafim (PSB) foi um dos que votou contrário e suscitou na sessão que o caso da morte da vereadora Marielle Franco e que tem tido desdobramento na atual gestão.
“Tivemos recentemente praticamente a elucidação do caso Marielle. Quem estava envolvido? Policiais e forças de segurança. Vamos parar com isso. O Brasil não precisa disso”, retrucou.
No calor das discussões, o autor do repúdio chegou a chamar Lula de “canalha” pela derrubada dos decretos de liberação de armas e munição aprovadas no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), asseverando que ninguém defende tirar as armas de fogo das mãos de traficantes, que as utilizam de forma irregular.
“Foi inoportuno. A gente não vê nenhum tipo de discurso igual a esse contra criminoso ou aqueles traficantes que usam a arma de fogo de forma irregular”, discursou o bolsonarista.
Pelo visto, essa polarização vai se acender ainda mais em face a duas eleições que estão por se realizar, em 2024 e 2026, e que a “briga” entre direita e esquerda parece que vai perdurar dentro e fora dos Parlamentos do Brasil.
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