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Polêmica: médico é questionado por ‘oferecer’ atestado para pessoas não usarem máscara

Caso mobilizou inúmeras pessoas no Twitter, entre defensores e críticos do médico, que teve até o CRM revelado na rede social
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(Foto: Reprodução)

Uma declaração dada em postagem do médico Sergio Marcussi, proprietário de um consultório na Savassi, região Centro-Sul de Belo Horizonte (MG), causou polêmica nesta terça-feira (27) ao se oferecer para dar atestado médico, mediante consulta, para pacientes que relatam enfrentar alguma limitação de saúde por conta do uso da máscara, uma das principais armas contra a COVID-19. Pelo Twitter, ele citou uma postagem do deputado Daniel Silveira (PSL/RJ), que ficou conhecido por quebrar uma placa em homenagem a Marielle Franco em 2018.

O texto do político dizia que ele havia conseguido entrar em um aeroporto sem o que chamou de “focinheira ideológica”, com base na lei que obrigou o uso de máscaras no Brasil. Isso porque o parágrafo 7º do artigo 3º da legislação diz que a obrigação não se estende a pessoas com “quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial”.

Ao citar o tuíte do deputado, o médico Sergio Marcussi emendou: “A luta diaria (sic)! Hoje fiz 20 atestados desses. Vamos disseminado (sic)”, afirmou o profissional da saúde.

Em resposta a outro usuário, Sergio enviou o número de telefone de sua clínica para realização de consulta para emissão ou não do atestado.

“Parece que há repercussão a respeito da impossibilidade de algumas pessoas não usarem máscaras porque desenvolvem uma cefaleia crônica e, para isso, se valerem da lei… Está dando uma repercussão boa. Muita gente está se identificando com o mesmo problema. As pessoas estão perguntando: por que tanta gente está tendo dor de cabeça? É uma patologia comum? Sim. Com uso de máscara, é uma patologia comum”, disse o médico no Instagram.

Sergio Marcussi também disse que não faz “distribuição de atestado”, mas o concede após consulta médica, mediante os relatos dos pacientes. Portanto, está apenas “cumprindo a lei”.

“Se o meu paciente vir ao meu consultório e me disser que tem dor de cabeça, pânico, ansiedade, acne ou quaisquer outras (doenças) não cabe a mim, como médico, discutir a sensação do paciente. Se o paciente me diz que tem dor, eu tenho que acatar a dor do paciente”, afirmou.

Mesmo com as declarações, o médico apagou seu perfil no Twitter onde oferecia as consultas. Com isso, as mensagens também foram removidas.

Por Estado de Minas

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