O oficial da Polícia Militar que esteve no local onde Benilde Pereira Milhomem e o filho dela, Enzo Daniel Milhomem Soares, de sete anos, foram mortos descreveu o cenário brutal dos assassinatos. De acordo com o tenente Adair Aquino, o menino ficou com o rosto deformado após ser morto a pauladas. As vítimas foram assassinadas em um assentamento na zona rural de Cariri do Tocantins, no sul do estado. Os corpos foram enterrados na manhã desta sexta-feira (14).
“A gente percebeu os dois corpos lá: a mãe bastante violentada e uma criança com o rosto deformado. Em diligências na fazenda a gente conseguiu achar uma camisa que ele tinha escondido a aproximadamente sete quilômetros da sede para tentar encobrir o crime”, contou o tenente Adair Aquino, da Polícia Militar.
Os corpos foram encontrados primeiro por um agente comunitário de saúde que foi até a propriedade rural para uma visita, durante a tarde de quinta-feira (13). O principal suspeito é Cleudson Ferreira de Almeira, de 38 anos, que teria um relacionamento amoroso com Benilde. Ele foi preso ainda durante a tarde.
Na delegacia o suspeito disse que havia saído para beber com a mulher na noite anterior e quando voltou para casa houve uma discussão.
Agente: O senhor estava bêbado?
Suspeito: Nós, todos os dois. Ela foi me dá com a mão. Tanto é que pegou um pau para meter em mim. Aí nós começamos a briga [sic].
O crime teria sido motivado por ciúmes. “Ele relata ser ciúmes da mulher. Perguntamos para ele o motivo de ter feito esse crime tão brutal com uma criança daquela idade e ele relatou que ficou cego devido à bebida”, disse o oficial da PM que atendeu a ocorrência.
A polícia conseguiu localizar o pedaço de madeira que teria sido utilizado nos assassinatos e apreendeu o celular do suspeito. No telefone da vítima foram encontradas mensagens que reforçam as suspeitas da polícia sobre o namorado dela com o homem.
Com informações via G1
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