Três pessoas foram presas, nesta 5ª feira (10.mar), suspeitas de praticar um crime que tem se tornado cada vez mais comum em São Paulo. Criminosos usam perfis falsos em aplicativos de namoro para atrair vítimas e fazer transferências via Pix.
A vítima da vez ficou mais de 24 horas de cativeiro. “Eu não achava que era justo eu estar ali e morrer sem ninguém, ninguém nem ia saber”, afirma chorando. O encontro que terminou em sequestro foi marcado por um aplicativo de namoro.
“Um deles me disse que era uma quadrilha do Pix, super especializada, que tinha gerente do banco no meio, que eles tinham um cara já no meu celular mexendo em tudo. Em torno de doze, treze, pessoas”, conta a vítima.
Vizinhos da casa para onde o homem foi levado chamaram a polícia depois de perceber uma movimentação estranha. “Fora da casa já foi possível ouvir gritos pedindo socorro e dentro da residência. Quando a gente adentrou a mesma que estava com a porta entreaberta, estava a vítima amarrada e com os olhos vendados”, afirma o tenente da Polícia Militar, Igor Santos. O sequestrador que estava no cativeiro acabou preso em flagrante.
Essa modalidade de crime se tornou comum e virou alvo da Polícia Civil de São Paulo, que esta semana apertou o cerco contra essas quadrilhas. Foram duas operações e 15 bandidos presos.
Na 3ª feira (08.mar), dois cativeiros foram descobertos e outros 12 criminosos, presos. Entre eles, mulheres, que ajudavam a seduzir as vítimas pela internet.
