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Polícia tem inquérito sobre morte em operação com Queiroz, diz jornal

A investigação faz parte dos 553 inquéritos abertos entre 2000 e 2005 sobre 784 mortes durante operações policiais que ainda estão sem resolução.
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro tem um inquérito envolvendo Fabrício Queiroz, ex-assessor do vereador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e sargento na época, e Adriano da Nóbrega, então tenente da corporação.

A investigação faz parte dos 553 inquéritos abertos entre 2000 e 2005 sobre 784 mortes durante operações policiais que ainda estão sem resolução. O número foi obtido pelo jornal Extra via Lei de Acesso à Informação.

Um deles é da operação que aconteceu no dia 13 de maio de 2003. O 18º BPM (Batalhão da Polícia Militar) de Jacarepaguá fez uma operação na Cidade de Deus.

A ação teve a morte de Anderson Rosa de Souza, com 29 anos no dia em que morreu. Os policiais envolvidos e investigados eram o sargento Fabrício Queiroz e o tenente Adriano da Nóbrega.

Segundo o jornal, até hoje a 32ª DP de Taquara não realizou perícia nos fuzis dos policiais, nem ouviu parentes da vítima. Isso 17 anos depois da morte na operação.

O inquérito teria ouvido somente os dois investigados. O promotor disse que causava perplexidade os fuzis não terem sido periciados e que estranheza pela “falta de juntada [peças processuais] dos antecedentes criminais dos policiais”.

Adriano foi expulso da polícia anos depois por envolvimento com milicianos. Investigado pela morte da vereador Marielle Franco, ele foi morto em fevereiro na Bahia, durante confronto policial.

Queiroz está preso em domicílio desde julho depois de uma operação da polícia. Ele estava em Atibaia, cidade do interior de São Paulo, quando foi preso em 18 de junho. Queiroz é apontado como chefe de um esquema de “rachadinhas ” na Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro).

Com informações da UOL.

Foto: Divulgação

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