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Policiais civis fazem vaquinha para ajudar família do inspetor André Frias morto em operação no Jacarezinho

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O policial da Core, André Leonardo de Mello Frias, foi morto enquanto retirava barricada - Foto: Divulgação| Redes Sociais

Colegas de farda do policial civil André Leonardo Mello Frias, 48 anos, iniciaram uma vaquinha para ajudar a família do inspetor. Ele foi morto com um tiro na cabeça durante operação realizada na comunidade do Jacarezinho, Zona Norte, na última quinta-feira (6), que resultou na morte de outras 27 pessoas.

A iniciativa visa suprir as necessidades financeiras da família do agente “nesse primeiro momento de dificuldade”, explica uma colega. André Frias deixou a esposa, um enteado de 10 anos e a mãe, que sofreu um AVC há três anos e, desde então, vive acamada.

— Nós, colegas do André, sabemos da nossa realidade financeira. Por isso, ficamos muito preocupados: sabemos que, até a família conseguir atravessar todos os trâmites burocráticos para garantir a pensão, as contas continuam chegando — diz uma agente.

Segundo a colega de farda, a ideia da ação solidária surgiu após conversas em grupos de WhatsApp de policiais civis.

Quem tiver interesse em ajudar, pode contribuir com transferências de qualquer valor pela conta corrente 28153-4 (agência 9291 – Banco Itaú).

Filho único

O inspetor André Frias era casado e tinha um enteado de 10 anos. Filho único, ele deixa a mãe, acamada há três anos por causa de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). O pai do policial já faleceu. Frias já foi lotado na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e na Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e estava na Dcod desde o fim do ano passado.

Na DRFC, André participou da investigação policial que resultou na apreensão de 60 fuzis no Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio, em 1º de junho de 2017. O armamento tinha sido trazido de Miami, nos Estados Unidos, para o Rio.

As armas de guerra dos modelos AK-47, G3 e AR-10 estavam escondidas em um carregamento de aquecedores de piscina no terminal de cargas da Receita Federal. Pela atuação, em 2018, foi indicado pelo então deputado Flávio Bolsonaro para receber, da Alerj, uma moção de louvor e congratulações.

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