Manaus (AM) – A confeiteira Bruna Caroline, 24, sempre trabalhou de forma autônoma para garantir a renda da casa e sustentar sua família. O sonho da carteira assinada se tornou realidade, no início deste mês, com a inauguração do restaurante popular Prato Cheio no bairro Colônia Terra Nova, zona norte de Manaus, onde ela passou a ocupar o cargo de copeira.
Com a ampliação de unidades em todo o estado, além garantir segurança alimentar para pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza, o programa de combate à fome também está gerando 354 empregos diretos.
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“Graças ao Governo do Estado, que abriu esse Prato Cheio, agora eu estou trabalhando pela primeira vez de carteira assinada. Essa é uma oportunidade de aprendizado, principalmente para mim que trabalho na área de cozinha, onde sou confeiteira, tenho minha banca e sou louca para abrir minha confeitaria”, disse.
Ao todo, o Prato Cheio conta com atendimento em 44 cozinhas e restaurantes populares em todo o estado. Anteriormente, o Amazonas possuía apenas sete espaços sociais na capital que estavam há anos sem receber nenhum tipo de reforma e que, na atual gestão, foram revitalizados e entregues para a população.
Para garantir o funcionamento de cada unidade, o programa conta com uma equipe multidisciplinar administrativa e de cozinha, formada por assistentes sociais, nutricionistas, cozinheiros, copeiros e agentes de limpeza.
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Andréia Cristina, 35, estava há dois na luta contra o desemprego. Com aluguel e três filhos para criar, o cargo de copeira no Prato Cheio chegou em boa hora para auxiliar nas despesas de casa.
“Eu tenho três filhos, moro cedido, então esse emprego vai me ajudar bastante na construção de uma casa e na compra da nossa alimentação e medicação. Eu me sinto muito feliz em fazer parte disso, eu sei como é passar necessidade e esse espaço vai ajudar toda a comunidade, como me ajudou”, ressaltou.
Espaços sociais
Criado pelo governador Wilson Lima, o programa Prato Cheio é dividido em duas modalidades. Nos restaurantes populares, o almoço é vendido pelo preço simbólico de R$ 1, de segunda a sexta-feira, das 11h às 13h. Nas cozinhas populares, cada pessoa atendida tem direito a 1 litro de sopa de forma gratuita, de segunda a sábado, também das 11h às 13h.
A iniciativa é administrada pela Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas) em parceria com a Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (Aadesam).
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