A família do congolês Moïse Kabagambe, espancado até a morte por cobrar dias trabalhados ficará com a concessão do quiosque onde o jovem foi assassinado barbaramente. A informação foi divulgada pelo prefeito Eduardo Paes (PSD-RJ) em sua conta no Twitter. “Não a banalização da barbárie”, disse.
E a melhor notícia: a família passa a ser a nova concessionária do Quiosque! Não a banalização da barbárie! https://t.co/umziEiFd2s
— Eduardo Paes (@eduardopaes) February 5, 2022
A prefeitura do Rio de Janeiro vai reformar os quiosques Biruta e Tropicália, na Barra da Tijuca, para que os espaços funcionem como homenagem a Moïse Kabagambe. A reforma quer trazer elementos da cultura africana para os espaços.
Segundo divulgação da Secretaria Municipal de Fazenda, feita neste sábado (5), a intenção é promover integração social e econômica de refugiados africanos. Os quiosques também serão reformulados para que se possa haver o comércio de comidas típicas africanas, músicas e artesanatos.
O secretário de Fazenda, Pedro Paulo, disse que a morte de Moïse foi brutal e inaceitável. “A transformação do local busca ser uma reparação à família, uma oportunidade de inserção socioeconômica de refugiados, além de um ponto de transmissão da cultura africana. E um memorial em homenagem a Moïse Kabagambe”, declarou.
O projeto de reforma dos dois quiosques foram divulgados