MANAUS – Paulo Palheta da Silva, de 34 anos, e Perla Campos de Oliveira, de 39, foram presos por uma equipe de investigação da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), nessa quinta-feira (11). Ambos são apontados como principais suspeitos de matarem estrangulada, uma mulher identificada como Diany Cavalcante da Silva.
A vítima foi encontrada morta dentro de um veículo da marca Chevrolet, modelo Corsa, de cor azul, no dia 4 de fevereiro deste ano, por volta das 8h30, na rua Leovegildo Coelho, bairro Centro, zona sul de Manaus.
Durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (11/02), na sede da Delegacia Geral, na avenida Pedro Teixeira, bairro Dom Pedro, zona centro-oeste de Manaus, o delegado-geral adjunto da PC-AM, Tarson Yuri Soares, ressaltou que a Polícia Civil do Amazonas segue atuante no combate a crimes violentos cometidos no Estado, e essas prisões são resultados desse trabalho.
“A prisão desta dupla, poucos dias após o crime ocorrer, é reflexo desse trabalho de excelência realizado pela DEHS, bem como por toda a Polícia Civil. Seguimos firmes no combate e elucidação desses atos delituosos”, destacou Tarson Yuri.
Conforme o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, as investigações apontaram que a dupla e a vítima estavam utilizando entorpecentes, ocasião em que tiveram uma discussão dentro do veículo, que resultou na morte de Diany.
“A vítima foi encontrada por populares que passavam pelo local, e sentiram forte odor vindo do veículo, ocasião em que a mulher foi encontrada morta com sinais de estrangulamento no pescoço”, contou Cunha.
O titular da DEHS explicou que Perla e Paulo foram identificados após câmeras de segurança de uma casa das proximidades registrarem a ação criminosa, inclusive, o momento em que eles aparecem saindo do veículo, que estava abandonado e era utilizado para uso de entorpecentes.
“Ontem conseguimos localizar Paulo na casa de familiares no bairro São José Operário, zona leste, já a mulher foi presa em uma via pública da capital”, informou o delegado.
A dupla responderá por homicídio e será conduzida à Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde permanecerá à disposição da Justiça.
