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Preso com toneladas de drogas, homem diz ser dono de supermercado em Manaus

Traficante utilizava nome de supermercado para justificar vida confortável
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(Imagem: Divulgação)

Apontado como o líder do grupo criminoso que teve mais de R$ 100 milhões de reais em prejuízos apos a “Operação Mamon”, deflagrada pela Polícia Civil do Amazonas, o homem apontado como “Gilson”, ou “RDK” chamou a atenção não apenas para a quantidade de drogas e dinheiro que movimentava, mas também pela forma discreta como conduzia toda a operação.

Ao todo, 11 pessoas foram presas em ações simultâneas ocorridas nos municípios de Japurá, Manaquiri e Barreirinha, além de Manaus. Para não chamara atenção, o principal suspeito se passava por dono da empresa de supermercados Rodrigues, com unidades na capital e interior do Estado. informação, no entanto, foi confirmada como sendo falsa pelos policiais. A rede varejista também afirmou que, por se tratar de uma fake news, não vai emitir nota sobre o caso, visto que a informação é comprovadamente improcedente.

Além de sei toneladas de drogas, mais de R$ 3 milhões em dinheiro vivo, joias, veículos de luxo e armas foram apreendidas. Lanchas e jet-skis também foram encontrados pela PC como sendo pertencentes ao líder do esquema, que residia em um condomínio próximo à barreira de Manaus com as rodovias AM-010 e BR -174. Para lavar o dinheiro oriundo da movimentação ilícita, empresas em nome de laranjas eram abertas, de forma a desviar o foco do verdadeiro dono do montante, que por pelo menos dez anos se manteve distante do radar policial.

Apesar da movimentação acontecer principalmente dentro do Amazonas, o Estado não era o alvo da atuação de “Gilson”. Após três meses de investigação, a Polícia Civil descobriu que os principais destinos dos entorpecentes eram as demais regiões do Brasil, onde polícias de outros Estados da Federação também já levantavam informações que foram repassadas para a investigação amazonense. Não há informações de que ele agisse em nenhuma facção criminosa específica, mas os dados levantados pelos investigadores apontam fortes ligações com o narcotráfico colombiano.

Da Redação

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