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Presos tem dentes arrancados e pendurados de cabeça para baixo em sessões de tortura

De acordo com a família, eles são espancados e obrigados a se equilibrar com a cabeça no chão
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(Foto: Reprodução/Pexels)

Brasil – Familiares dos presos da Unidade Prisional Agente Elias Alves da Silva, em Itaitinga, região metropolitana de Fortaleza, no Ceará, denunciaram sessões de tortura, segunda a família os detentos tiveram dentes arrancados.

De acordo com a família dos presos, mesmo com o afastamento da unidade, eles continuam passando por sessões de tortura, sendo espancados e obrigados a se equilibrar com a cabeça no chão.

O afastamento da diretoria da unidade foi determinado em junho pela Corregedoria-Geral de Presídios da Capital, do Tribunal de Justiça do Ceará. A medida foi tomada depois das primeiras denúncias de maus-tratos.

Em nota, a Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP) afirmou que está comprometida com a “valorização da pessoa humana”, o que é refletido em números transparentes e incontestáveis. A pasta ainda informou que é colaboradora das instituições fiscalizadoras, como Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, além de entidades de controle social.

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Dois irmãos denunciaram que foram torturados por policiais militares dentro de batalhão nesta terça-feira (27), após terem a casa invadida pelos militares que procuravam drogas.

De acordo com informações do advogado, Vilson Benayon, os irmãos estavam caminhando na rua pelo bairro Betânia, quando foram abordados pelos policiais militares que invadiram uma casa, sem ordem judicial.

Ainda segundo advogado, os policiais interrogaram os irmãos dentro da viatura e mantiveram em cárcere privado durante alguns minutos e em seguida foram levados ao Batalhão da PM.

O advogado Benayon ainda disse que uma das vítimas foi agredida com um pedaço de ferro nas costas, mão e na palma do pé.

A juíza Aline Marcovicz considerou ilegal a prisão dos irmãos e levou em consideração, os indícios de tortura. Porém, apenas um deles foi liberado após audiência de custódia.

A redação do Portal Tucumã entrou em contato com a assessoria da Polícia Militar para saber o posicionamento da PM sobre o caso, mas até a finalização desta matéria não obtivemos resposta.

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