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Prestes a acabar, Malhação se livrará de maldição existente há 20 anos; entenda

Histórico intrigante marcou a trajetória da novela; decubra
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Atores de Malhação - Reprodução

Após completar 25 anos no ar no ano passado, Malhação, que revelou muitos talentos e ocupa o posto de uma das produções mais longevas da Globo, teve seu fim decretado recentemente pela emissora. Vale ressaltar que a novelinha teve uma espécie de maldição lhe perseguindo: uma temporada ótima era sempre substituída por uma muito ruim. Claro que a conjuntura é apenas uma mera coincidência. No entanto, é algo que, involuntariamente, desperta atenção. As informações são do site TV História.

Entre 2002 e 2004, por exemplo, foi possível observar a alternância de qualidade entre uma estreia e outra. A fase de 2002 foi protagonizada por Juliana Silveira (Júlia) e Henri Castelli (Pedro), entrando para a lista de melhores temporadas do seriado. A trama tinha um enredo principal forte (famílias que passaram a se odiar em virtude de um erro médico) e um casal protagonista repleto de química. A vilã vivida por Bárbara Borges (Thaíssa) também era ótima, assim como os núcleos paralelos, vide a dupla cômica formada por Maumau (Cauã Reymond) e Cabeção (Sérgio Hondjakoff). Fez um merecido sucesso.

Já a temporada substituta, a de 2003, decaiu visivelmente. Ao contrário da anterior, o casal principal era insosso. Manuela do Monte e Sérgio Marone não convenceram e todo o drama do par cansava pelo nível de infantilidade. A vilã obsessiva, interpretada por Nathalia Rodrigues, também não empolgou e o conjunto era fraquíssimo.

Mas, em 2004, Malhação viveu seu auge com a fase protagonizada por Gustavo (Guilherme Berenguer) e Letícia (Juliana Didone), reprisada recentemente no Canal Viva. Conhecida como ‘temporada da Vagabanda’, a história fez um estrondoso sucesso e chegou a marcar mais de 40 pontos de média. Um fenômeno. Foi a primeira vez que o seriado contou com a presença de uma banda (virando quase uma rotina em algumas fases seguintes). Ainda foi a trama que revelou Marjorie Estiano, a maior revelação da série, que deu show como a roqueira Natasha.

Já em 2005, 2006 e 2007 houve uma trinca de temporadas bem fracas, quebrando a sina que começava a se desenhar. A décima segunda temporada foi protagonizada por Fernanda Vasconcellos (Betina) e Thiago Rodrigues (Bernardo); a décima terceira por Luiza Valdetaro (Manu) e Bernardo Melo (Cauã); e a décima quarta por Thayla Ayala (Marcela) e Romulo Arantes Neto (André). As três contaram com elencos muitos fracos (incluindo os protagonistas), pares desinteressantes e enredos mal desenvolvidos. Tanto que as fases não conseguiram emplacar e passaram em branco. O contexto de todas não teve relevância.

A décima quinta fase foi muito bem aceita, não demorando para fazer sucesso. Tendo como maior atrativo o embate entre a doce mocinha Angelina (Sophie Charlotte) e a vilã Débora (Nathalia Dill), a história funcionou do início ao fim e ainda contou com outros personagens marcantes, como a atrapalhada Yasmin Fontes, interpretada por Mariana Rios, cujos bordões caíram no gosto popular.

E, em 2009, a qualidade mais uma vez decaiu com a estreia da problemática temporada protagonizada por Bianca Bin (Marina) e Micael Borges (Luciano), o primeiro mocinho negro do seriado. O enredo era mal construído e a inexpressividade do protagonista, que também não tinha química com sua parceira, fez o papel desaparecer gradativamente da trama. Até o ‘galã’ ser substituído pelo vilão Caio, vivido por Humberto Carrão. Transformaram o bandido em bom moço em uma clara tentativa de salvar a história e até houve êxito, embora o conjunto não tivesse salvação.

A fase substituta, ainda em 2009, foi chamada de Malhação ID, sendo protagonizada por Fiuk (Bernardo) e Christiana Ubach (Cristiana). A história foi melhor que a anterior, porém, também pecou em vários aspectos e apresentou um cenário bem mais bobinho sobre a adolescência. O saldo final deixou bem a desejar.

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