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Infectados, aglomeração e falta de máscaras: o comício de Trump nos EUA

Primeira ação de campanha do presidente desde o início da pandemia teve membros da equipe com Covid-19 e apoiadores sem nenhum tipo de proteção.
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Primeira ação de campanha do presidente desde o início da pandemia teve membros da equipe com Covid-19 e apoiadores sem nenhum tipo de proteção.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, realiza neste sábado, 20, o primeiro comício de sua campanha para reeleição após o início da pandemia do coronavírus.

A campanha, que não tinha atos públicos desde março, retoma em Tulsa, no estado de Oklahoma. O discurso ocorre em um ginásio que pode receber até 19 mil pessoas, mas a organização do evento espera que ao menos 100 mil pessoas estejam na cidade para acompanhar o comício. A aglomeração traz preocupação em um momento que os casos nos Estados Unidos voltaram a aumentar.

Vários presentes adentraram à arena sem utilizar máscaras e milhares se aglomeraram na área externa ao complexo antes do início do comício. A organização não exigia o uso de nenhum tipo de proteção aos participantes. O próprio Trump é crítico das medidas de proteção e não vê problemas em realizar o evento dentro de um ginásio. No entanto, os apoiadores que acompanharam o ato no local precisaram assinar um documento isentando o presidente de uma possível contaminação.

Seis membros da equipe do presidente Donald Trump tiveram resultado positivo para o Covid-19 antes de um comício, informou a campanha. “Eles apresentaram resultados positivos em centenas de testes realizados, e os procedimentos de quarentena foram imediatamente implementados”, disse Tim Murtaugh, diretor de comunicações da campanha. “Nenhum funcionário positivo com Covid ou qualquer pessoa em contato imediato estará no comício de hoje ou perto dos participantes e funcionários eleitos”.

Trump agendou uma reunião com milhares de apoiadores em Tulsa, em um esforço para revigorar sua campanha de reeleição. Oklahoma é um dos estados que viu um aumento nos casos confirmados de Covid-19. Até este sábado, os Estados Unidos já contabilizaram 2,2 milhões de casos e registraram cerca de 120.000 mortes.

Por: VEJA

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