(Fotos: Douglas Benício)
Há uma semana as escolas particulares de Manaus foram as primeiras no Brasil a retomar as aulas presenciais. Nesta segunda-feira (13) a equipe do Portal Tucumã visitou a Creche escola Arca do Saber, localizada no bairro Cidade Nova, Zona Norte da capital, para saber como foram os primeiros dias de aula.
A unidade escolar que já tinha um uso diário de álcool em gel na rotina das crianças teve que aderir medidas ainda mais protetivas no retorno, como o uso da máscara e a distância entre as crianças e máscaras extras na mochila.
De acordo com a coordenadora da escola, Taiana Viana, a volta as aulas presenciais está sendo um desafio assim como foi durante as aulas online.
“Os cuidados estão redobrados desde a entrada. No portão fica uma professora para conferir a temperatura corporal e passar o álcool em gel, outra professora acompanha até a sala e organiza o lugar onde cada um precisa sentar. Mas as medidas de proteção é um trabalho em conjunto, nossos funcionários estão dão o exemplo, os pais apoiam e os alunos se ajudam, ou seja, estamos retornando e nos protegendo juntos”, disse.
A coordenadora comentou ainda sobre a perda de alunos que tiveram por conta da pandemia e da surpresa em rever pais rematriculando alunos no retorno das aulas.
“Quando vimos um de nossos alunos aparecer no dia que retornamos foi uma grande alegria. Pois o pai ficou desempregado e infelizmente teve que trancar, mas agora rematriculou o filho e estão conosco de volta. Outros pais já nos procuraram e disseram que em agosto os filhos já estarão conosco, então só temos que agradecer a Deus”, contou.
A professora Ellen Fernandes contou que as novas regras não estão sendo fáceis de seguir, mas devagar os pequenos estão conseguindo cumprir as normas para evitar qualquer proliferação entre eles.
“Apesar de ter coisas que já faziamos antes, tivemos que nos readaptar ainda mais. Acredito que a maior dificuldades deles seja o distanciamento. Eles aprenderam a ser carinhosos e manifestar afeto pelo coleguinha, e chegar aqui novamente e ter que evitar isso não está sendo fácil. Mas os próprios alunos ficam de olho um no outro, quando um tira a máscara ou quando estão se abraçando, eles mesmo falam que não pode, isso ajuda muito”, explicou.
Jhonata Lobato
