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Professora que disse que criança de 10 anos estuprada ‘foi bem paga’ e que ‘já tinha vida sexual’ é demitida em SP

Segundo Rossieli Soares, ela não "está próxima das crianças e jovens"
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(Foto: Reprodução)

Uma professora de educação básica da rede pública estadual de São Paulo foi demitida nesta quarta-feira (19), após ter minimizado o caso da menina de 10 anos estuprada pelo tio no Espírito Santo, dizendo que “não foi nenhuma violência”.

Em uma rede social, a docente Eliana Nuci de Oliveira escreveu: “Não foi nenhuma violência, ela já tinha vida sexual a (sic) 4 anos com este homem. Deve ter sido bem paga”. “Agora tirar a vida de um inocente é triste demais”, acrescentou a professora, referindo-se ao procedimento de interrupção de gestação ao qual a criança foi submetida.

A menina, que engravidou supostamente do tio após passar por abusos sexuais< recebeu autorização da Justiça para realizar o aborto. O procedimento ocorreu em Recife (PE), sob protestos de extremistas, como Sara Winter, que chegou a divulgar o nome da criança e o nome do hospital, provocndo uma aglomeração de fanáticos religiosos que tumultuaram a porta do hospital.

Mensagens da docente provocaram revolta nas redes sociais

A garota recebeu alta nesta quarta-feira (19) e deve mudar de identidade. O tio foi preso em Minas Gerais e, em depoimento, chegou a dizer que mantinha um “relacionamento” com a vítima. Mesmo com consentimento, qualquer prática sexual com menores de 14 anos é considerada estupro de vulnerável, conforme a lei brasileira.

Ao jornal Folha de São Paulo, o secretário estadual de Educação de São Paulo, Rossielli Soares da Silva, que já ocupou o mesmo cargo no Amazonas, disse que a docente foi “demitida imediatamente para não estar próxima de nossas crianças e jovens”.

“É um absurdo uma profissional que deve ser educadora e defensora da infância afirmar que não é uma violência. Repúdio total a qualquer um que defenda um absurdo”, afirmou.

Com informações da Diário de Pernambuco

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