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29 abril 2024

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Quebra de sigilo revela indícios de ‘rachadinha’ em gabinete de Jair Bolsonaro

De acordo informações, funcionários que trabalharam para Bolsonaro em seu gabinete na Câmara dos Deputados retiraram 72% de seus salários em dinheiro vivo
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A quebra de sigilo bancário do senador Flávio Bolsonaro e de mais 100 pessoas investigadas no processo das rachadinhas revelou indícios da prática também no gabinete de Jair Bolsonaro, quando ele ainda era deputado federal.

De acordo informações, funcionários que trabalharam para Bolsonaro em seu gabinete na Câmara dos Deputados retiraram 72% de seus salários em dinheiro vivo. Eles receberam 764 mil reais líquidos, entre salários e benefícios, e sacaram um total de 551 mil.

O intenso volume de saques dos assessores do pai é bastante semelhante aos dos funcionários do filho. O padrão chama atenção porque foi identificado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como parte do método da suposta organização criminosa que atuava dentro do gabinete de Flávio na Alerj.

A partir dos saques, os salários eram transformados em dinheiro vivo e entregues a operadores da “rachadinha”.

Carlos Bolsonaro

O filho 02 do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro, também teve movimentações que indicam a prática de rachadinha em seu gabinete.

Ao menos quatro funcionários do gabinete do vereador sacaram 87% de seus salários. Juntos, eles retiraram um total de 570 mil, também em dinheiro vivo.

O MP-RJ apura se o vereador contratou “funcionários fantasmas” e foi beneficiado por um esquema de “rachadinha”.

MPF recorre contra fim do sigilo

O Ministério Público Federal apresentou, no domingo 14, um recurso contra a decisão da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça de anular a autorização de quebra de sigilo bancário do senador Flávio Bolsonaro e outras 100 pessoas.

Os ministros do STJ consideraram que faltou fundamentação na decisão do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, ao quebrar o sigilo. A decisão foi dada em 22 de fevereiro.

Os ministros devem se reunir na terça-feira 16 para julgar o caso.

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(Com informações: Uol)
*Fonte: Carta Capital

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