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Quem manda? Em Manaus, decreto governamental não impede festas em mansão e até polícia é ignorada

A “Mansão Barcellos” é alvo de denúncias de moradores da redondeza com festas e som ao vivo às 5h da manhã. Policiais militares da 12ª Cicom já foram acionados inúmeras vezes, mas, segundo moradores, ignoram a demanda
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Manaus – Uma internauta, que preferiu não se identificar, encaminhou uma denúncia ao Portal Tucumã, nesta quarta-feira (7), informando que uma casa de eventos, localizada na rua Cuba, bairro Flores, Zona Centro-Sul da capital, registra aglomeração de público e perturba a paz dos moradores da redondeza.

A internauta alega que a casa funciona toda terça-feira, até às 5h da manhã, com som de bandas ao vivo. Os moradores contam que acionaram policiais da 12ª Companhia Interativa Comunicada (Cicom) para denunciar o caso, mas foram ignorados pelos policiais após inúmeras tentativas.

“Na primeira vez, quatro viaturas foram ao local. Porém, assim que deixaram o imóvel, as bandas começaram a tocar novamente com o som nas alturas. Depois disso, voltamos a entrar em contato inúmeras vezes com os PMs da 12ª Cicom, porém somos ignorados o tempo todo”, reclama uma das moradoras.

Decreto

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), assinou o decreto de número 4.917, que proíbe a realização de eventos na capital, para impedir o avanço do novo coronavírus (Covid-19). Apesar do decreto, o local continua funcionando normalmente, denunciam moradores.

O Portal Tucumã entrou em contato com a casa de eventos, porém, até o fechamento desta matéria, não houve nenhum retorno. A assessoria da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) também foi procurada e questionada, sobre a conduta dos PMs, porém não houve respostas.

Prisão

Vale salientar que o decreto governamental dá liberdade aos policiais de darem voz de prisão a quem descumprir as determinações, que afetam diretamente bares, restaurantes, casas noturnas e flutuantes na capital amazonense. Em alguns casos, conforme o Portal Tucumã noticiou, os responsáveis por eventos realizados em meio à pandemia, durante o decreto em vigor, acabaram presos.

Confira o vídeo

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