Brasil – O impeachment do presidente Lula foi incluído na pauta da manifestação de Jair Bolsonaro neste domingo (25/2), na Avenida Paulista. Além do esclarecimento que o ex-presidente fará ao povo brasileiro, será defendido o impeachment de Lula pelas declarações sobre Israel.
O objetivo de aliados de Bolsonaro é inflar a população a favor do pedido de impeachment, que deverá ser protocolado até o fim desta semana, e tentar criar pressão popular para Arthur Lira “não engavetar a proposta”, afirma um deputado bolsonarista.
A defesa de impeachment de Lula no trio elétrico, na Avenida Paulista, gerará uma sinuca de bico para Ricardo Nunes, Tarcísio de Freitas e Cláudio Castro, que, apesar de serem oposição ao PT, cultivam boa relação com o presidente.
Declarações
Na sessão do Senado, o presidente da casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pediu que o presidente Lula (PT) se retratasse por suas declarações que comparavam o genocídio conduzido por Israel contra a população de Gaza ao Holocausto, conforme relato da Folha de S. Paulo.
“Estamos certos de que essa fala equivocada não representa o verdadeiro propósito do presidente Lula, que é um líder global conhecido por estabelecer diálogos e pontes entre as nações, motivo pelo qual entendemos que uma retratação dessa fala seria adequada”, afirmou Pacheco durante seu pronunciamento no plenário.
O senador Omar Aziz (PSD-AM) repreendeu Pacheco e solicitou que não houvesse confusão entre o governo israelense e o povo de Israel. Ele chegou a pedir ao presidente Pacheco que esclarecesse o significado de “30 mil inocentes mortos na região da Palestina”.
“Não tem o que se comparar com o nazismo, é verdade. Mas o presidente Lula nunca abraçou uma deputada nazista. Fazer uma reprimenda ao presidente Lula? Aí não dá!”, registrou Aziz, que prometeu retomar o assunto em futuros pronunciamentos.
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