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Referência no jornalismo ambiental, Washington Novaes, morre aos 86 anos

Washington Luís Novaes era referência no jornalismo ambiental
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Washington Novaes
Washington Novaes

O jornalista Washington Novaes, 86 anos, morreu na noite de segunda-feira (24), após passar por uma cirurgia para a retirada de um tumor no intestino, em Aparecida de Goiânia. A informação foi dada pelo filho de Novaes, o cineasta Pedro Novaes.

Pedro lamentou a partida do pai e disse que não só a família fica órfã, “mas também o cerrado e a Amazônia, pelos quais ele tanto lutou, e os povos indígenas brasileiros, já tão sofridos, e pelos quais ele se apaixonou décadas atrás”.

“Que a gente possa lembrar dele como essa referência, tanto como pai, quanto como jornalista: absurdamente generoso e indignado. E que o exemplo dele nos ajude a superar essa tragédia política, sanitária, ambiental e social que estamos vivendo”, disse.

Histórico

Referência em jornalismo ambiental, Washington Luís Novaes nasceu em 3 de junho de 1934, em Vargem Grande do Sul, São Paulo.

O jornalista foi editor do Globo Repórter e do Jornal Nacional. Ele foi um dos primeiros jornalistas do país a se dedicar a questões ambientais e indígenas, tendo produzido documentários e lançados livros sobre os temas.

Nesse setor, recebeu diversos prêmios, como o Esso especial de Ecologia e Meio Ambiente (1992) e o Professor Azevedo Netto (2004).

Em 1976, Washington Novaes integrou o time de diretores do “Domingo Gente”, programa de entrevistas e reportagens criado para revelar ao grande público o lado interessante e inusitado de algumas pessoas.

Já em 1981, ele dirigiu o documentário “Amazonas, a pátria da água”, exibido pelo “Globo Repórter”. O programa ganhou medalha de prata no Festival de Cinema e Televisão de NY em 1982.

Novaes também é autor dos livros “A quem pertence a informação”, escrito em 1989, e “A década do impasse: da Rio-92 à Rio+10”, de 2002. Ao longo da carreira, Washington publicou mais de dez livros, boa parte deles focada no meio-ambiente e povos indígenas.

Além da carreira na comunicação, Washington também foi secretário de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Distrito Federal entre 1991 e 1992.

Com informações G1

Leia mais: Morre jornalista Xênia Bier pioneira do feminismo na TV

Feminismo

A jornalista e apresentadora Xênia Bier morreu aos 84 anos, nesta segunda-feira (24), vítima de Alzheimer. A jornalista já estava internada há um mês, em razão dos sintomas causados pela doença.

Xênia ganhou a alcunha de primeira feminista da TV por ter desbravado o até então inédito setor de programas que abordam o universo feminino. Sua marca: muita opinião e pouca firula.

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