Brasil – A reforma ministerial, com a troca de personalidades no comando de algumas pastas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que prevê a entrada do centrão no governo petista ficará para depois do retorno de Lula da África. Há um mês o assunto reverbera nos bastidores de Brasília e o próprio presidente já deu sinal do “troca-troca” de cadeiras.
Entre os partidos que podem adentrar ao governo estão o Partido Progressistas, de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, e o Republicanos, comandada pelo deputado Marco Pereira.
Já quanto as pastas que podem ter alterações de comando, estão a do Desenvolvimento Social (sem o Bolsa Família) para o deputado André Fufuca (PP-MA), do Centrão, mas ainda há resistência de alas do PT quanto às mudanças.
Na semana passada, Lula conversou com Lira e fez os ajustes para as trocas. No entanto, não oficializou às mudanças, e, agora, está em viagem à África, onde participa, a partir desta terça-feira (22), da 15ª Cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, China e África do Sul).
Novo ordenamento e impasses
Caso o nome de Fufuca se confirmar no Ministério do Desenvolvimento, Wellington Dias (PT) será realocado no Ministério da Gestão e Inovação, levando com ele a administração do Bolsa Família, porém, outra entrave começa: Janja Silva, a primeira-dama, discorda que a atual ministra saia do posto, no caso Esther Dweck, o que diminuiria os espaços comandados por mulheres no Governo Lula.
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