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Religião e tráfico: Aleam pode pressionar SSP-AM por pronta reposta à nova facção no Estado

Denúncia é de que uma nova facção criminosa surgiu no Amazonas e pode estar ganhando força ao misturar religião e tráfico de drogas para recrutar "soldados"
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Os deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, podem, nos próximos dias, participar de uma audiência pública sobre Segurança Pública. O surgimento no Amazonas de uma facção criminosa que mistura religião evangélica e tráfico de drogas foi denunciado na última terça-feira (4), na tribuna da Casa. Apesar do teor da denúncia, o nome da nova facção não foi divulgado.

Vale ressaltar que a intensa guerra do tráfico de drogas no Estado, entre as facções Família do Norte (FDN), Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da Capital (PCC), já dizimou centenas de famílias e ceifou milhares de vidas.

No Amazonas, desde o ano de 2020, os esforços do governo estão concentrados no combate ao novo coronavírus (Covid-19), que já foi diagnosticado em Manaus de 372 mil pessoas em todo o Estado. Desse total, há o registro de 8.799 óbitos confirmados em decorrência do novo coronavírus. No interior, são 61 municípios com óbitos, totalizando 3.879.

Na guerra entre as facções pelo domínio do tráfico de drogas no Amazonas, FDN e PCC protagonizaram no Ano-Novo, em 2017, o segundo maior massacre em presídios da história do país. Logo após, a FDN, fundada no bairro Compensa, Zona Oeste de Manaus, se dividiu abrindo caminho ao crescimento do Comando Vermelho no Estado.

‘União explosiva’

Na avaliação do deputado Fausto Jr., o relaxamento no combate ao crime organizado facilitou o surgimento de uma nova facção, que nasceu no ambiente evangélico.

“A união entre religião e tráfico de drogas era uma hipótese impensável, mas está se tornando realidade no Amazonas”, afirmou o deputado. “É uma união explosiva, que está recrutando jovens no ambiente evangélico e fortalecendo o tráfico de drogas”, denunciou.

Maiores apreensões

Apesar da análise do deputado, os esforços do Governo com as ações de Segurança Pública tem surtido efeito no Estado. De 2010 a 2020, houve um aumento de 5.534%. Há dez anos, as forças de segurança apreenderam 339 kg em 2010. Em 2020, o número saltou para 19,1 toneladas. 

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