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Representantes da segurança no AM defendem prisão federal para assassinos de policiais

Representantes da segurança no Amazonas somam apoio para mudanças na lei que freiem a criminalidade no Estado e no País; Relembre casos
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Representantes da segurança no AM defendem prisão federal para assassinos de policiais
Representantes da segurança no AM defendem prisão federal para assassinos de policiais

Manaus – Diante aos recentes episódios de violência na capital amazonense envolvendo a guerra de facções pelo tráfico de drogas e também ao atentado que ceifou a vida do capitão Deivide de Souza Chaves, da Polícia Militar do Amazonas, assassinado no dia 12 de janeiro de 2021, representantes da segurança no Amazonas, junto à população, mobilizam-se em defesa das categorias policiais e ao mesmo tempo cobram por medidas mais duras aos criminosos.

Próximo da realidade e um dos representantes da segurança na capital amazonense, o vereador de Manaus Capitão Carpê (Republicanos) faz alerta para os perigos aos quais a “universidade do crime” acaba tendo sobre o nível de periculosidade de alguém que se sujeita a tirar a vida de um policial.

“Um criminoso que tem coragem de atentar contra a vida de um policial ou um agente de segurança, ele está disposto a qualquer coisa. Já não possui mais medo de nada. Se ele tem coragem pra atentar contra um policial, imagina contra um cidadão de bem comum”, declara Carpê.

Um dos representantes na esfera federal, o deputado Delegado Pablo (PSL-AM) salienta a gravidade dos crimes que envolvem a morte de policiais e o quanto pesam a todos que prezam pela tranquilidade e segurança pública.

O assassinato de policiais é um crime mais do que hediondo. Perde a vida pra criminalidade o cidadão que está na defesa da tranquilidade da sociedade, que é o policial”, ressalta Pablo.

Também representante na Câmara Federal, o deputado Capitão Alberto Neto (Republicanos) fala sobre o medo pelo qual passam tanto a categoria dos profissionais da segurança pública quanto a população de bem:

Vivemos hoje uma situação muito revoltante e preocupante com relação à violência contra profissionais da Segurança Pública. Nossos agentes, sejam policiais civis, militares, agentes penitenciários, policiais penais e outros, vivem com medo de sair de casa e não saber se irão voltar para suas famílias. É uma profissão que exige cada vez mais coragem”, recordou Alberto Neto


Recentemente, o Plenário da Câmara aprovou, em regime de urgência, a proposta de um dos representantes da segurança na bancada do Rio de Janeiro (RJ), o deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ), que determina que o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio de autoridades e agentes das Forças Armadas e das polícias cumpra pena em regime disciplinar diferenciado em estabelecimento prisional federal de segurança máxima

“No meio carcerário, infelizmente, a morte de um agente de segurança é sempre motivo de comemoração e o autor do homicídio é tratado como um ídolo”, afirma o deputado Carlos Jordy (PSL-RJ), autor da proposta. “Assim, isolando essas pessoas do meio carcerário comum, teremos uma melhor resposta por parte do Estado, desestimulando o cometimento de infrações penais dessa gravidade”, justifica.

A matéria, que chegou no dia 10 de fevereiro de 2021 na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) e que deve alterar a Lei de Execução Penal e a Lei 11.671/08, afirma que a medida também valerá para o assassinato ou tentativa de assassinato de integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela. E ainda para o homicídio de cônjuges, companheiros ou parentes consanguíneos até terceiro grau, em razão dessa condição.

Recepção no Amazonas e na Capital

A proposta de mudança na lei a nível nacional recebeu aplausos e apoio dos representantes da segurança no Amazonas. “Sou plenamente a favor de todas as medidas que impeçam essa barbárie e que punam exemplarmente quem cometer esse tipo de delito”, declarou o deputado federal Delegado Pablo.

Seu também colega da bancada nortista na câmara Federal, Alberto Neto garantiu o apoio e o voto para aprovação da lei. “Eu sou a favor do projeto de lei proposto pelo deputado Carlos Jordy e com certeza contará com meu apoio e voto para ser aprovado. Quem comete crimes contra vida de profissionais de segurança não deve ter a chance de ser tratado como herói por bandidos em presídios comuns, mas deve cumprir suas penas de forma disciplinada, rigorosa e exemplar. Só assim conseguires frear essa situação”, defendeu o capitão.

No cenário municipal, o vereador Capitão Carpê torce pela aprovação da proposta e a vê como um recurso que resguarda a população da violência, principalmente a manauara.

“Ao meu ver, esse projeto de lei é muito bem-vindo e bastante pertinente porque traz essa pena mais rígida e distancia da sociedade criminosos de maior periculosidade, que não têm mais medo de entrar em confronto com a polícia”, expôs o vereador Carpê.

Relembre caso em Manaus

O capitão Deivide de Souza Chaves, lotado no Batalhão de Guarda, e que foi baleado durante um assalto no final da noite desta terça-feira (12), morreu no Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio. O assalto, em que ele foi baleado, ocorreu na rua Doutor Porfírio Nogueira, conjunto Castanheira, bairro Gilberto Mestrinho, na zona Leste da cidade.

Veja vídeo que indignou a população e os representantes de segurança:

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A ação criminosa, que vitimou o capitão, foi gravada por uma câmera de segurança. Conforme as imagens, os criminosos, ocupantes de um carro modelo Onix, de cor branca e placas ainda não identificadas, pararam ao lado do PM para assaltá-lo. A vítima ainda chegou a entregar o celular, mas, não satisfeitos, os criminosos dispararam contra o PM, que levou diversos tiros no abdômen.

O policial foi socorrido e levado para o HPS João Lúcio, mas não resistiu ao procedimento cirúrgico. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) investiga o caso.

Nota de pesar da Polícia Militar

Na época, representantes do batalhão da Polícia Militar em Manaus emitiram suas condolências e anunciaram o funeral do Cap. Deivide.

“É com grande pesar e consternação que a Polícia Militar do Amazonas, informa o falecimento do CAP PM DEIVIDE DE SOUZA CHAVES (SI/PMAM Nº 22804) do efetivo BATALHÃO DE POLICIAMENTO DE GUARDAS (BPGDA), no dia de hoje (13/01/2021 – quarta-feira), no Hospital e Pronto-socorro João Lúcio, após sofrer assalto, no Conjunto Castanheira, bairro Gilberto Mestrinho, ocorrência que está sendo atendida pela equipe do Serviço Social da PMAM.

A Polícia Militar se solidariza com os familiares e amigos, pedindo ainda conforto a seus corações e forças para transformar a dor da perda em esperança.

Transmitimos nossos mais profundos sentimentos.

“Polícia Militar do Amazonas, Servir e Proteger!”

Relembre caso do cabo Cardoso

O cabo da Polícia Militar, identificado como Derinaldo Cardoso dos Santos, de 34 anos, foi baleado à queima-roupa na cabeça após tentar impedir um assalto em um estabelecimento comercial em Mesquita, na Baixada Fluminense, no dia 5 de dezembro de 2020.

Toda ação foi registrada por câmeras de segurança. As imagens mostram o momento que o assaltante se escondeu atrás de algumas mercadorias antes de balear o PM e fugir.

O cabo Cardoso atuava no 20º Batalhão da PM. Ele ainda chegou a ser levado para o hospital. O corpo foi enterrado no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste.

O município de Mesquita decretou luto oficial por três dias. “Perdemos, ontem, não só alguém que lutava pela segurança e pelo bem-estar de toda a população do estado do Rio”, declarou em nota.

Veja vídeo que chocou representantes da segurança e toda a população no Brasil:


Filha presta homenagens a Cardoso

Debruçada sobre o caixão do pai, a jovem falou da importância que o Cabo Cardoso tinha para ela.

“Deus te mandou para mim, se me perguntassem que foi meu pai eu responderia mil vezes: você é meu herói, você é meu campeão, meu vendedor”, disse ela.

Ainda no vídeo divulgado nas redes sociais, a jovem diz que tem orgulho de seu pai e que não sabia a dor que é perder o pai. “No dia que meu avô morreu, você ficou triste e eu não sabia a dor que era perder um pai. Hoje eu reconheço e eu sei que você ficaria triste me vendo do jeito que eu estou, mas, acredite, eu sou seu sangue, eu sou sua filha”, fala a jovem em prantos.

“Eu sou forte igual você era, e vou continuar sendo porque você sabe a filha que você criou. Você sabe os ensinamentos que você deixou para mim. Meus filhos saberão quem foi o avô deles e carregarão seu nome e seu sobrenome. Eu tenho orgulho de falar que eu sou “Cardoso”, chora ela, copiosamente

Veja vídeo que emocionou os representantes da segurança pública e povo brasileiro:

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Edição: Isac Sharlon

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