Brasil – A herança bilionária deixada pelo apresentador de TV, Augusto Liberato, que ficou mais conhecido como Gugu, pode ganhar mais um capítulo. Isso porque um empresário paulista decidiu reivindicar na Justiça, o reconhecimento de paternidade. Ricardo Rocha concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Roberto Cabrini, da TV Record, afirmando que vai “até o fim em busca de resposta.
Durante a entrevista, Ricardo Rocha, de 48 anos, disse que há 36 anos luta para incluir o nome de Gugu em sua Carteira de Identidade (RG). À Cabrini , ele afirma que o apresentador é seu pai e que é muito ruim não ter um pai para dar suporte nas horas ruins. “Depois de um certo tempo senti um vazio, porque você não tem um carinho do pai, você não tem um conselho, um ombro do lado para te apoiar. Estar do seu lado nos piores e melhores momentos.
Rocha disse, ainda, que somente agora resolveu “aparecer” porque há uma verdade a ser falada e sobre a exposição do caso na mídia. “A exposição está sendo muito grande, então as pessoas vão ouvir a minha verdade que é uma só, que é a minha vida”, complementou ele.
Segundo o empresário, o relacionamento de sua mãe e Gugu iniciou em meados de 1973 e durou pouco menos de um ano, e que os encontros ocorriam em um hotel da Lapa, em São Paulo. Só após uma viagem a trabalho, que a mãe de Ricardo Rocha descobriu a gravidez e quando retornou não localizou mais o apresentador. Além disso, ele disse que tinha 10 anos quando soube da história. “Ela me falou que meu pai era uma pessoa da televisão. De início a gente não acredita”, comentou o empresário durante a entrevista.
Herdeiros
Gugu Liberato tem outros três filhos e antes de morrer deixou um testamento antes de morrer em novembro de 2019, após sofrer um acidente em sua casa nos Estados Unidos. Rose Miriam, mãe dos três filhos de Gugu, ficou de fora do testamento e desde então tenta na Justiça, reconhecer a união estável que teve com o apresentador.
As filhas gêmeas defendem que a mãe seja herdeira de Gugu. Já o filho, defende que o testamento do pai seja cumprido. O testamento foi avaliado pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) no valor de R$ 1 bilhão.
O julgamento iniciou em maio, mas se confirmar a paternidade, o caso pode ter uma reviravolta.
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