A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) vai precisar de tempo para decidir quais equipes quebraram o teto orçamentário de 148,6 milhões de dólares (pouco menos de 780 milhões de reais). A Red Bull admite que pode ter quebrado o limite, a depender de como o cálculo for feito. O teto foi estabelecido pela FIA no ano passado.
Além da Red Bull, a Aston Martin também teria ficado acima, mas a infração da Aston teria sido menor. Agora, o novo prazo será no dia 10 de outubro. A discussão tem a ver com a maneira como a Red Bull interpretou de que forma as contas entram no limite de gastos.
Existem quatro empresas que atuam com o nome da Red Bull e têm alguma relação com a Fórmula 1. A Red Bull Racing faz a gestão da equipe em si. A Red Bull Technologies faz o carro. A Red Bull Advanced Technologies cuida de projetos fora da F1, mas ainda é uma empresa de engenharia. Por fim, a recém-formada Red Bull Powertrains se dedica ao projeto do motor para 2026.
A grande questão é como calcular os custos quando se compra peças desenvolvidas por fornecedores, dentro dessa configuração em que não é a Racing que faz o carro.
Também foi levantado a previsão de punições menores para quem estourar o teto em até 5%, ou seja, em pouco mais de 7 milhões de dólares.
O diretor da Ferrari, Laurent Mekies, explicou que esse dinheiro permitiria, por exemplo, a contratação de 70 engenheiros e que isso pode dar uma grande vantagem na pista. Toto Wolff, da Mercedes, também deu um exemplo.
“Estamos gastando 3.5 milhões de dólares em peças que trazemos para o carro, então se alguém disser que dá para gastar mais 500 mil, a diferença é grande. Não produzimos peças mais leves para diminuir o peso do carro simplesmente porque não temos dinheiro”, disse Toto sobre a empresa cujo mascote é um touro, que conseguiu tirar 20kg do carro desde o início do ano, o que foi fundamental para superar a Ferrari.
O trio Mercedes, Ferrari e Red Bull sofreu para encolher um orçamento que chegava nos 400 milhões de dólares. O valor considera também os salários dos pilotos e gastos com marketing, que são algumas das exclusões do teto. Por isso as rivais se marcam de perto, buscando calcular quanto estava sendo gasto.
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