Amazonas – A primeira noite do 57º Festival de Parintins foi marcada por grandes emoções no Bumbódromo. O Portal Tucumã preparou um resumo completo sobre os destaques da primeira noite do evento. Com o tema “Cultura – O Triunfo do Povo”, o Boi Caprichoso abriu a noite desta sexta-feira (28).
Na abertura, o boi Caprichoso apresentou o subtema “Raízes: O Entrelaçar de Gentes e Lutas”, destacando as tradições e a história do boi-bumbá azul, emocionando o público.
O apresentador Edmundo Oran, o levantador de toadas Patrick Araújo e o boi foram elevados por um guindaste. O espetáculo incluiu alegorias enormes, toadas tradicionais e entradas impressionantes, como a da cunhã-poranga Marciele Albuquerque, que surpreendeu ao se transformar em serpente, representando a lenda amazônica “A Dona da Noite”, criação do artista Roberto Reis.
O boi-bumbá Caprichoso finalizou sua apresentação com a presença do líder Yanomami Davi Kopenawa na arena. Ele foi uma figura central na alegoria de Motokhari, para o Ritual Indígena, que contou com a interpretação do Pajé Erick Beltrão. Essa obra foi criada pelo renomado artista Algles Ferreira e sua equipe.
Boi Garantido
Com o tema “Menina dos Olhos do Mundo”, parte do projeto “Segredos do Coração”, o Boi Garantido encerrou a primeira noite do 57º Festival de Parintins. Um dos momentos mais aguardados pela galera vermelha e branca era a entrada da cunhã-poranga, Isabelle Nogueira.
Fred Góes, presidente do Boi-bumbá Garantido, ressaltou a importância de toda a equipe artística para garantir um espetáculo impecável e preparado para a disputa do 33º título este ano.
A primeira noite trouxe à arena a origem da vida, destacando a resistência e sabedoria dos Sateré-Mawé, uma das maiores nações indígenas do Brasil.
Um dos momentos mais marcantes foi a entrada de Isabelle Nogueira, quando ela desceu de uma alegoria representando o item 9, encantando a todos e recebendo um verso na arena do amo do boi, João Paulo Faria, que expressou a felicidade de todos os itens individuais.
O pajé Adriano Paketá finalizou a noite com o ritual indígena “Transcendência Kanamari”, que apresentou uma alegoria repleta de animais e poderes sobrenaturais.
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