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Sargento gay consegue licença paternidade de 6 meses; caso é inédito

“Mostrei que minha família existe e preferi não me esconder”, afirmou o sargento
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Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Brasil – No mesmo mês em que um policial militar maranhense morreu após denunciar homofobia e tortura dentro da corporação, um sargento da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), abertamente gay, conseguiu direito à licença paternidade por seis meses, para cuidar da filha. Caso é inédito na PMPE.

“Mostrei que minha família existe e preferi não me esconder”, afirmou o sargento.

A bebê Sofia é filha do PM Valdi Barbosa com o professor de inglês Rafael Moreira, e foi fruto de fertilização in vitro com barriga solidária. A licença paternidade foi obtida após o PM protocolar um requerimento, que passou por diversas secretarias dentro da corporação, depois foi encaminhada a Secretaria de Defesa Social do estado. Então, foi parar na Procuradoria-Geral de Pernambuco.

O processo durou cinco meses, a tempo do nascimento da bebê Sofia. Junto ao período de férias do PM, o tempo total em que ele ficou afastado da corporação foi de oito meses. Ele conseguiu usufruir do benefício até o fim.

Veja mais:

Brasil – A deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) afirma ter sofrido ameaças de estupro em seu e-mail na noite do dia 14 de agosto.

Para Daiana, primeira parlamentar assumidamente lésbica eleita pelo estado do Rio Grande do Sul, o autor do e-mail teria mencionado que o “estupro corretivo” é uma “terapia” de cura do “homossexualismo feminino”, já que “ser sapatão é uma aberração”.

O caso foi registrado na Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Descriminação Racial, Religiosa ou pra Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin), em Brasília. A delegada-chefe, Ângela Maria dos Santos, informou que os fatos já vem sendo apurados pela Polícia Civil (PC) por possuírem teor homotransfóbico.

Segundo a deputada, a ameaça demonstra uma clara tentativa de intimidação. “Essa ação criminosa só mostra a importância da nossa atuação e da necessidade e comprometimento do Estado brasileiro com a garantia da proteção da vida da população LGBTQIAP+. Não iremos nos calar.”

Segundo a assessoria de Daina, em agosto, que é celebrado a visibilidade lésbica, e-mails com o mesmo teor lesbofóbico, também foram encaminhados a outras parlamentares LGBTQIAPN+.

Daiana ainda foi a tribuna da câmara federal para fazer um apelo, e disse, “Eu recebo no meu e-mail institucional uma ameaça de morte, junto de uma ameaça também de estupro corretivo.”

Leia mais:

Veja vídeo; Deputada federal lésbica afirma ter sido ameaçada

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