Manaus – O deputado estadual Saullo Vianna (PTB) está começando a se movimentar pensando nas Eleições 2022. Circula nos bastidores que ele pode encarar uma disputa pela vaga na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Caso se concretize, será a primeira vez que Saullo Vianna vai concorrer um cargo político na esfera federal. Ele pode ter apoio do governador Wilson Lima (PSC) nessa odisseia rumo à Brasília.
Prisão
Saullo Vianna foi o nono deputado mais votado nas Eleições 2018 com mais de 27 mil votos. Entretanto, em dezembro daquele ano, o parlamentar foi preso após ser denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por crimes de corrupção e de associação criminosa.
Depois de cinco dias, o então deputado eleito deixou o Centro de Detenção Provisória Masculino II (CDPM II) e ficou livre para tomar posse na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
Investigado
Em novembro de 2020, o parlamentar passou a enfrentar uma nova investigação, mas dessa vez, seu nome foi envolvido em crimes como lavagem de dinheiro, corrupção e desvio de verba pública da Prefeitura de Presidente Figueiredo.
Saullo Vianna não foi preso devido a imunidade parlamentar, entretanto, outras pessoas investigadas pela Polícia Federal, como o presidente do Boi Caprichoso, Jender Lobato, foram presas durante a operação Ponto de Parada.
Na época, ele se colocou à disposição das investigações e iria cumprir sua missão como deputado estadual.
“Estou à disposição das autoridades para colaborar no trabalho de investigação sobre as denúncias relacionadas a licitações em Presidente Figueiredo, em 2017. Meu trabalho como parlamentar desde 2019, quando assumi o cargo, inclusive, é fiscalizar a aplicação de recursos públicos e sou muito cioso com essa função”, falou.
Cultura
Apesar das polêmicas, o deputado Saullo Vianna atua como presidente da Comissão de Cultura e Economia Criativa da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Ele foi o relator do Projeto de Lei (PL) que institui a criação do Auxílio Cultura Emergencial, aprovado na última terça-feira (20).
O benefício visa contemplar mais de 7 mil trabalhadores do setor cultural que se encontram em situação de vulnerabilidade social desde o início da pandemia, em março de 2020.
No valor de R$ 600, o pagamento do benefício será dividido em três parcelas de R$ 200 e executado pela Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (SEC).
Foto: Samuel Costa/Aleam
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