Brasil – O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta quarta-feira (4), em uma audiência na Câmara dos Deputados, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, que se a Uber quiser do Brasil, o problema é só deles.
O ministro disse que não acredita que a plataforma deixe o Brasil, Marinho disse que o Brasil é o principal mercado da empresa.
“Se caso queira sair, o problema é só da Uber, porque outros concorrentes ocuparão esse espaço, como é no mercado normal.”
De acordo com o Luiz Marinho, as partes estão em processo de negociação, mas que não estão chegando em um acordo, especialmente com o setor de entregas.
“As empresas estão muito vorazes nesse processo de enriquecimento, de apropriação da força desse trabalho para se enriquecer cada vez mais, e não estão aceitando as reivindicações dos trabalhadores”, disse.
Durante a audiência, o ministro afirmou aos deputados que o governo está propondo uma busca de um processo regulamentar e de proteção ao trabalhador.
“Não é justo que nós tenhamos trabalhadores, jovens e particulares, sujeitos ao trabalho de aplicativo nas grandes cidades, trânsito estressante, tendo que trabalhar 14, 16 e 17 horas por dia, para sobrar alguma coisa e sustentar sua família. Isso é trabalho quase análogo à escravidão, é sub-exploração.”
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A Justiça do Trabalho decidiu que a Uber deverá registrar em carteira todos os seus motoristas ativos, assim como aqueles que vierem a trabalhar na plataforma a partir de agora. A decisão, da 4ª Vara do Trabalho de São Paulo, assinada pelo juiz Mauricio Pereira Simões, tem abrangência nacional. 
Na sentença, resultante de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP), a plataforma digital foi condenada ainda a pagar R$ 1 bilhão por danos morais coletivos.
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