Manaus (AM) – Na última segunda-feira (23), a seca na Bacia do Rio Madeira alcançou um novo recorde histórico em Porto Velho (RO), atingindo os 25 centímetros. A marca é a mais baixa desde o início dos registros em 1967. Já na terça-feira (24), o nível subiu para 40 centímetros.
No ano de 2023, a segunda pior seca da história atingiu a cota de 1,10 metro. Os dados, apurados pelo boletim de monitoramento hidrológico, foram divulgados pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB).
De acordo com o pesquisador Marcus Suassuna, do SGB, “as chuvas só devem trazer melhorias após o 1º dia de outubro. Até que essas precipitações alcancem a estação de Porto Velho, os níveis permanecerão baixos por cerca de 20 dias.”
Além de Porto Velho, Nova Mamoré também apresenta níveis críticos durante a seca severa. Na estação Jirau-Jusante Beni, a cota mínima histórica foi de 8,79 metros.
Seca severa paralisa embarcações no AM
A seca severa que afeta a região amazônica está criando sérios problemas para a navegação nos rios. Com a queda drástica no nível das águas, várias embarcações tiveram que interromper suas operações, temendo encalhes e acidentes.
Esse período de seca severa, comum entre agosto e novembro, faz com que o nível dos rios diminua significativamente, dificultando a navegação, uma vez que obstáculos antes submersos surgem. O transporte fluvial, principal meio de deslocamento em muitas áreas da Amazônia, enfrenta desafios com a instabilidade do leito dos rios e a aparição de bancos de areia.
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