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Sem liberação da Anvisa, Bolsonaro alinha com Putin sobre compra da Sputnik V

Em fevereiro, o Ministério da Saúde anunciou a dispensa de licitação para aquisição de 10 milhões de doses do imunizante russo, ao custo de R$ 639,6 milhões
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Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conversou por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na tarde desta terça-feira (6). A reunião tratou sobre a possibilidade de o Brasil comprar doses da vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya.

Em nota, a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) da Presidência da República confirmou a intenção de Bolsonaro na aquisição e fabricação da vacina. Também participaram da ligação os ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Carlos Alberto França (Relações Exteriores) e Onyx Lorenzoni (Secretaria Geral da Presidência da República), além do diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antônio Barra Torres.

Em vídeo divulgado depois da reunião, Barra Torres explicou que a Anvisa vai enviar uma comitiva à Rússia para inspecionar instalações de fabricação da Sputnik V. Ele afirmou que está prevista para esta semana uma visita do embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Kazimirovitch, à sede da Anvisa em Brasília para discutir maneiras de acelerar a importação do imunizante. Assista ao vídeo (2min3s):

Em fevereiro, o Ministério da Saúde anunciou a dispensa de licitação para aquisição de 10 milhões de doses do imunizante russo, ao custo de R$ 639,6 milhões. Caso aprovada, a União Química será a responsável pela produção do imunizante no país, as instalações da empresa já foram inspecionadas pela Anvisa.

Ainda de acordo com o Palácio do Planalto, Bolsonaro e Putin conversaram também sobre comércio entre os dois países e cooperação na indústria de defesa e na ciência e tecnologia.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, classificou a reunião como uma “cúpula de alto nível” e disse que aguarda a regulação para iniciar a aplicação do imunizante do Brasil. A Sputnik V não recebeu aprovação da Anvisa nem para uso emergencial, nem para registro definitivo.

Com informações do site Poder360

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