O Presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM) disse que se depender dele, não vai pedir prisão em flagrante de Fábio Wajngarten. “Aqui não é um tribunal de julgamento”. A pressão para prisão do ex-secretário de comunicação da presidência Fábio Wajngarten é incentivada pelos senadores de oposição ao governo. Exaltados com a postura de Wajngarten, integrantes da comissão inferiram que houve mentira e desrespeito da testemunha.
“Não tomando a decisão da prisão do depoente, pode ser que eu esteja salvando esta CPI”, afirmou Aziz, livrando Wajngarten da prisão.
Ao ser perguntado sobre o comportamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ex-secretário afirmou “pergunta para ele”. Além disso, disse também que não chamou a gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello de incompetente, ao contrário da entrevista que concedeu à revista Veja.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da comissão, repetiu para Wajngarten, na hora do intervalo da sessão, que ele poderia ser preso. De acordo com relatos, outros parlamentares advertiram o ex-secretário de que ele deveria pensar bem sobre o que está falando no depoimento.
Apesar de também irritado com o depoente, o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), foi contra a prisão em flagrante, afirmando que não gostaria de expor a família do ex-secretário, que acompanha o depoimento pela televisão. O senador Marcos Rogério (DEM-RO), que é da tropa governista, retirou Wajngarten de perto dos outros senadores.
Leia também: Vídeo: Carla Zambelli invade CPI da Covid e bate boca com Renan Calheiros em defesa de Wajngarten