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SENAI faz os últimos ajustes no protótipo do respirador hospitalar

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Em menos de 20 dias, o Senai Amazonas desenvolveu um protótipo de respirador hospitalar, equipamento essencial para pacientes graves infectados pelo novo coronavírus, a Covid-19. O anúncio do projeto foi feito nesta quarta-feira (1), pelo presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, Antonio Silva.

Com base em dados estatísticos que apontam uma evolução preocupante do número de contaminados pela doença, principalmente em Manaus, Antônio Silva disse que o projeto ganhou um apoio fundamental nos últimos dias, com a participação de uma equipe médica da Samel e de técnicos do Instituto Transire de Tecnologia e Biotecnologia da Amazônia.                      

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas), Samel e Instituto Transire trabalharam juntos nos últimos dias para tornar o protótipo totalmente funcional no menor espaço de tempo possível. “Essa crise com a pandemia da Covid-19 tem mobilizado diferentes setores da sociedade que estão unindo esforços para colaborar com o poder público no enfrentamento deste difícil momento. O protótipo de respirador, desenvolvido pelo SENAI do Amazonas, surge como alternativa aos modelos utilizados nos hospitais, caso haja necessidade de expandir o uso desses equipamentos para atendimento à população”, disse Antonio Silva.

À frente da equipe multidisciplinar que desenvolveu o protótipo, no SENAI Amazonas, o instrutor Emerson Araújo explicou que os respiradores artificiais entram em ação quando os pulmões acometidos pela doença diminuem o ritmo ou até param de fazer o bombeamento do ar. A falta desse aparelho tem ocasionado muitas mortes no mundo todo, já que a dificuldade de respirar é o principal sintoma da doença. A média é que um paciente no estado mais grave da Covid-19 deve permanecer ligado a um desses aparelhos por até 21 dias.

Peça fundamental na composição do kit de uma unidade de tratamento intensivo (UTI), o respirador mecânico desenvolvido pelo SENAI respondeu bem ao teste com humanos nos dois processos para os quais foi criado, o invasivo e o não invasivo. “Apesar de ser construído mecanicamente e possuir controladores autômatos, o nosso modelo funciona como um 2 em 1, tanto pelo processo invasivo, para os casos mais graves, com ventilação feita por meio de intubação, e não invasivo, para casos mais simples, por meio do uso de máscara”, explicou o instrutor.   

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