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Serafim Corrêa sai em defesa de Nilton Lins Jr e Marcellus Campêlo: `Foram cometidas duas injustiças`

Deputado estadual alega que ambos não deveriam estar envolvidos nas investigações da Polícia Federal e Ministério Público Federal, já que a Operação Sangria investiga casos de 2020
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O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) disse, em sessão plenária na manhã desta terça-feira (8), que o empresário Nilton Lins Júnior e sua família, além do ex-secretário da saúde do Estado Marcellus Campêlo foram injustiçados pela 4ª Etapa da Operação Sangria, que foi deflagrada pela Polícia Federal na semana passada.

Na opinião do parlamentar da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), as investigações misturaram fatos ocorridos em 2020 e 2021, em que o empresário acabou sendo um dos alvos na operação da Polícia Federal.

“Ali não há fantasma, ali tem um prédio. É um fato concreto. Então, não seria o caminho de expor a família, de tripudiar sobre a família. A CPI da saúde, feita por esta casa, mostrou o laranjal das empresas e a Secretaria de Saúde do Estado não quis mais os serviços e requisitou os serviços do Hospital Nilton Lins. Aí pronto, essa requisição virou outro crime. Quero deixar registrado que considero injusto o que aconteceu com a família Nilton Lins”, disse.

Já em relação ao ex-secretário Marcellus Campêlo, o deputado Serafim disse que vê na figura do ex-chefe da pasta uma pessoa correta e que novamente, em seu ponto de vista, não identificou nenhuma irregularidade feita por ele.

“Ele está do outro lado. Foi ele quem requisitou, ele não contratou nem recrutou ninguém e de repente, se faz uma enorme confusão. Esse rapaz teve a dignidade de pedir demissão do cargo, para que apurem. Agora, eu espero que ao final, quando ficar tudo esclarecido, que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal respondam pelos seus atos”, concluiu.

 Os parlamentares Adjunto Afonso (PDT) e Tony Medeiros (PSD) apoiaram o discurso do deputado estadual Serafim Corrêa.

Resumo da operação

A Polícia Federal deflagrou na última quarta-feira (2), a quarta fase da Operação Sangria, em que investigam possíveis práticas de crimes como pertencimento a organização criminosa, fraude a licitação e desvio de recursos públicos.

Foram cumpridos pela Polícia Federal 25 mandados judiciais expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), sendo 19 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária nas cidades de Manaus e Porto Alegre-RS, além de sequestro de bens e valores, que, somados, alcançam a quantia de R$ 22.837.552,24.

Leia mais: Polícia Federal investiga desvio de recursos públicos usados no combate à Covid-19 no AM

Foto: Divulgação/Aleam

Por Natasha Pinto

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