Manaus – Recentemente a secretária municipal de Saúde, Shadia Fraxe, pediu afastamento de suas funções para tratar um problema de saúde. Neste domingo (28) ela divulgou um comunicado relatando sobre seu quadro clínico e o que de fato aconteceu.
No dia 14 de fevereiro ela recebeu atendimento no Hospital Adventista com diagnóstico de semi-oclusão intestinal. Ela foi submetida a um tratamento clínico, permanecendo internada até o dia 16/02, quando, neste período, o quadro agravou para o de obstrução intestinal, combinado com indicação cirúrgica e pós cirúrgica em UTI.
Shadia Fraxe precisou ser transferida para São Paulo com o objetivo de continuar seu tratamento. Ela teve o diagnóstico de obstrução intestinal, quadro de abdômen agudo com protocolo inicial de sepse.
A secretária municipal de Saúde informou no comunicado que está internada e precisou duas cirurgias.
“Ainda estou internada e em processo de restabelecimento, em razão das duas cirurgias, mas sem perder a fé e esperança de uma breve recuperação, com a ajuda de Deus, das orações e apoio dos amigos, e das equipes médicas que até aqui me atenderam”, disse.
Embora continue internada, Shadia Fraxe reafirmou seu compromisso à frente da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
“Reafirmo que nossos objetivos, de melhorar a saúde na Atenção Básica, estão alinhadas às políticas oficiais de saúde, almejam ampliar o acesso, e também melhorar qualitativamente os indicadores de saúde, além de cumprir toda a agenda dos programas oficiais, no âmbito do SUS, sob responsabilidade do município de Manaus e da SEMSA”, reitera.
Afastamento
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ajuizou na última segunda-feira (22) Ação de Improbidade Administrativa contra o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a secretária municipal de Saúde, Shadia Fraxe, e mais 10 médicos suspeitos de terem participado de processo de contratação irregular e da burla na fila de prioridades estabelecidas na campanha de vacinação contra covid-19 na capital amazonense.
De acordo com o órgão, “restou comprovada que a finalidade da contratação era, também, permitir a burla às filas de prioridades para a vacinação contra a Covid-19”, em momento em que a campanha de vacinação estava se iniciando e havia doses para apenas 34% dos trabalhadores e deveriam ser priorizados aqueles que trabalhassem na linha de frente ao combate à Covid-19.
Confira o comunicado de Shadia Fraxe
Foto: Dhyeizo Lemos/Semcom