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Soldado morto com tiro de fuzil não sofreu tortura, aponta laudo do IML

O soldado Jhonata Corrêa, de 18 anos, foi morto no dia 2 de agosto com um tiro de fuzil no 7º Batalhão de Polícia do Exército (BPE).
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Manaus – O caso do soldado Jhonata Corrêa Pantoja, de 18 anos, morto com um tiro de fuzil no 7º Batalhão de Polícia do Exército (BPE), localizado na avenida São Jorge, bairro São Jorge, Zona Oeste da capital, ganhou um novo capítulo neste sábado (5).

Após 30 dias, o Instituto Médico Legal (IML) divulgou o exame de necropsia do rapaz. Segundo o órgão, Jhonata morreu por anemia aguda hemorrágica, consequência do tiro que levou no peito.

No entanto, a família do soldado não concorda com o laudo divulgado pelo IML. Em entrevista ao Portal Tucumã, Valdionor Maciel, tio do jovem, acredita que o resultado está incompleto.

“Ainda falta muita coisa ser abordada. O Jhonata teve marcas na cabeça e nas costas, isso não foi divulgado no laudo. A família quer um exame detalhado. Se querem passar a verdade, que coloquem tudo, não esqueçam nada. Apenas isso que queremos”, relatou Maciel.

Inicialmente foi divulgado que o soldado cometeu suicídio, mas a família destacou essa possibilidade. Eles relatam que Jhonata foi ameçado por uma pessoa de dentro do quartel.

Em nota, o Comando Militar da Amazônia (CMA) reitera que “o encarregado do Inquérito Policial Militar (IPM) já recebeu o laudo do Instituto Médico Legal” e “será uma das peças que compõem o IPM, que é um processo sigiloso, conforme determinação legal”.

Além disso, a investigação “está dentro do prazo de 40 dias, prorrogáveis por mais 20 dias”. O comando informou que o advogado da família está ciente das informações fornecidas no laudo.

O caso

Segundo informações repassadas pela polícia, o soldado estava fazendo a segurança do quartel na madrugada do dia 2 de agosto, por volta de 3h. Os militares ouviram um barulho e encontraram Jhonatha agonizando no chão.

Até o momento não há informações de onde partiu o tiro, os militares se protegeram atrás de um muro e acionaram a ambulância.

Ele chegou a ser conduzido para o Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, mas Jhonatan não resistiu aos ferimentos e veio a óbito na unidade hospitalar. O corpo do soldado foi removido para o Instituto Médico Legal (IML).

O soldado era natural do município de Borba, a 150 quilômetros de Manaus. A família disse que ele era um ótimo filho e tinha vários sonhos para o futuro.

Foto: Reprodução/Facebook

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