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Subprocurador indica força-tarefa para investigar Michelle Bolsonaro por despesas

Lucas Rocha, solicitará à Corte a formação de uma força-tarefa para investigar Michelle Bolsonaro
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(Foto :Reprodução/Video instagram @michellebolsonaro)

Brasil – O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Lucas Rocha Furtado, solicitará à Corte a formação de uma força-tarefa com a Polícia Federal para investigar despesas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pagas em espécie.

A PF gravou diálogos mantidos entre o tenente-coronel Mauro Cid, então ajudante de ordens da Presidência, e assessoras do governo de Jair Bolsonaro a respeito de uma orientação para bancar gastos de Michelle.

O material atesta a preocupação de Cid com a possibilidade de a prática ficar caracterizada como uma rachadinha. Ele menciona, inclusive, o caso do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

De acordo com um relatório de análise da PF divulgado pelo UOL, os diálogos revelam a existência de uma “dinâmica sobre os depósitos em dinheiro para as contas de terceiros e a orientação de não deixar registros e impossibilidades de transferência.

Rocha Furtado disse que “fica evidente que há uma tentativa de fugir à fiscalização”.

“Pagamentos em espécie são usados por parte de quem quer fraudar”, prosseguiu o subprocurador. “Todavia, antes de qualquer sanção, deve ser assegurado o contraditório.”

De acordo com a investigação, Michelle utilizava um cartão de crédito vinculado à conta da amiga Rosimary Cardoso, à época assessora parlamentar no Senado. A PF identificou depósitos em dinheiro vivo na conta de “Rosi” para custear as despesas com o cartão.

Mauro Cid admitiu estar preocupado com o modelo dos gastos. Ele ressaltou que Michelle possuía comprovantes de pagamento das despesas, mas não contava com documentos a provarem que os recursos teriam saído de sua conta bancária.

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‘Na minha casa, apenas eu fui vacinada’, declara Michelle Bolsonaro após ação da PF

Operação realizada pela PF cumpriu mandado de busca e apreensão, na casa de Jair Bolsonaro, nesta quarta (2). A suspeita é da existência de um esquema de fraudes nos cartões de vacinação, com o intuito de emitir certificados falso de vacinação para pessoas que não haviam sido imunizadas e, dessa forma, permitir que elas pudessem viajar e acessar locais onde era a imunização obrigatória.

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