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Surtos de Covid marcam Copa Libertadores da América

Os surtos fazem com que os técnicos tenham dificuldade em montar as equipes para o campeonato.
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Surtos de Covid marcam Copa Libertadores da América - Foto: Divulgação/ Conmebol

Além das suspensões e das lesões, desde o ano passado nos habituamos a incluir os casos de Covid-19 na hora de escalarmos os times que devem ir a campo pela Libertadores da América. Os surtos da doença nos elencos fazem com que técnicos tenham ainda mais dificuldade para montarem suas equipes no campeonato mais importante do continente.

Nesta semana o River Plate demonstrou como os surtos da doença podem afetar gravemente uma equipe. Com 20 atletas infectados, o clube argentino não terá goleiro para enfrentar o Santa Fe, pela quinta rodada da fase de grupos, nesta quarta-feira (19/5). Os quatro goleiros do plantel estão afastados por conta da infecção e Marcelo Gallardo, técnico do River, terá que improvisar um jogador de linha para jogar no gol.

Segundo o portal argentino Olé, a Conmebol rejeitou nessa terça-feira (18/5) a possibilidade de o clube inscrever mais dois goleiros para a partida. No início do torneio a entidade abriu a possibilidade de os clubes inscreverem até 50 atletas, mas o River optou por registrar apenas 32.

O cenário não é exclusivo do time argentino. Outro time que deve sofrer com os casos de coronavírus é o Nacional, do Uruguai. A equipe anunciou que sete atletas de seu elenco estão infectados. A descoberta acontece na véspera da partida decisiva contra a Universidad Católica. Se não vencer o duelo, o tradicional time uruguaio dará adeus às chances de classificação para a próxima fase.

Quem também passou pelo mesmo problema nesta edição foi o Defensa y Justicia, da Argentina. Pouco antes de enfrentar o Palmeiras, pela terceira rodada da fase de grupos, o atual campeão da Sul-Americana teve 15 desfalques por conta da Covid-19. Além dos atletas, sete membros da comissão técnica também estavam infectados. Mesmo jogando em casa, o Defensa perdeu para o Palmeiras por 2 x 1.

Problema recorrente

Desde que a pandemia do coronavírus se transformou em uma realidade em que os clubes precisam enfrentar, os casos de surtos em diferentes times se somam. Na edição do ano passado, outros times passaram pela mesma situação.

Em novembro de 2020, o vice-campeão Santos teve cinco baixas em seu time por conta da Covid-19 às vésperas do jogo de ida pelas oitavas de final contra a LDU.

Mais grave ainda foi a situação do Flamengo, em setembro. Antes de jogar contra o Barcelona de Guayaquil, fora de casa, o rubro-negro teve 16 jogadores positivados para Covid-19. O espanhol Domènec Torrent, que comandava a equipe a época, também ficou afastado por conta da doença.

Vacina para o futebol

Para tentar resolver essa situação, a Conmebol anunciou que recebeu um lote com 50 mil vacinas, doadas pelo laboratório Sinovac, da China. A entidade se disponibilizou a imunizar os times envolvidos em suas competições.

A decisão, no entanto, não foi unanimidade entre os clubes. Nessa segunda-feira (17/5) o Atlético Mineiro, que enfrentará o Cerro Porteño na quarta-feira (19/5), aceitou que o elenco seja vacinado.

Já o Internacional afirmou que não utilizará as doses disponibilizadas pela federação. Uma nota publicada pela diretoria colorada destaca que o clube irá aguardar a inclusão das vacinas destinadas aos times brasileiros através do Plano Nacional de Imunização.

Com informações Metrópoles

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