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‘Tão atirando na gente’: Bolsonaristas tentam invadir prédio da PF

A confusão aconteceu no mesmo dia em que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi diplomado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
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(Foto: Divulgação)

Brasília (DF) – No começo da noite desta segunda-feira (12), um grupo de bolsonaristas tentou invadir o prédio da Polícia Federal na Asa Norte, em Brasília, no Distrito Federal. A confusão ganhou repercussão nacional e aconteceu no mesmo dia em que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi diplomado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Dezenas de apoiadores do atual presidente da república, Jair Bolsonaro (PL), vestiram a camisa do Brasil e foram até a frente da sede da PF na capital do país, dando continuidade aos protestos devido aos resultados das eleições de 2022.

A manifestação teria deixado de lá a pacificidade e alguns bolsonaristas enfurecidos começaram a usar pedaços de pau para quebrar partes da estrutura do prédio e também incendiaram alguns veículos estacionados próximos ao local.

A Polícia Militar do Distrito Federal foi acionada para atender a ocorrência e começaram a usar gás de pimenta e bombas de efeito moral para tentar afastar os manifestantes e controlar a situação.

VEJA VÍDEO:

Equipes do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) fecharam o acesso à via W3 Norte, na altura do Brasília Shopping. Sem tanto sucesso com as estratégias inicialmente tomadas, os policiais precisaram utilizar balas de borracha para afastar os manifestantes bolsonaristas, que gravaram vários vídeos e compartilhados nas redes sociais.

“Pegaram os índios”, disse uma mulher que clamava por reforços na área enquanto corria gritando bastante como quem tentava alertar aqueles que assistiriam o vídeo. “Tão atirando na gente”, disse a mulher não identificada.

VEJA VÍDEO:

Até o momento, a Polícia Federal não se manifestou sobre a situação, mas há a confirmação de que uma pessoa teria sido presa e levada para a superintendência da PF. Trata-se do Cacique Cererê, da tribo Xavante, um dos líderes da manifestação.

Uma mulher que supostamente seria a esposa dele gravou um vídeo e compartilhou nas redes sociais falando sobre a prisão do Cacique e pedindo ajuda de advogados ou de qualquer pessoa que pudesse ajudar e liberar ele do local para onde foi encaminhado.

VEJA VÍDEO:

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